Durante cerimônia na manhã desta quinta-feira (1°/8), na qual o presidente Jair Bolsonaro assinou a Medida Provisória (MP) que institui o programa "Médicos pelo Brasil", ele aproveitou para criticar a ação dos médicos cubanos no país. Segundo o presidente, quando o Programa Mais médicos chegou a Brasília, ele manifestou preocupações com a MP pela "questão ideológica".
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Ele criticou, ainda, a forma como eram tratados os cubanos no Brasil. Segundo Bolsonaro, os médicos eram proibidos de frequentar eventos sociais nas suas cidades de trabalho, como casamentos, festas e batizados, e também não podiam trazer as famílias para o país.
'Ditadura Cubana'
Bolsonaro afirmou que o programa foi criado pelo PT para instrumento de um projeto de poder e caracterizou como uma “ditadura cubana”, uma vez que teriam sido destinados R$ 1,2 bilhões, ‘tirando dos profissionais que estavam aqui’.
“Os cubanos aqui não poderiam, por exemplo, trazer seus familiares. E quem é pai e mãe sabe o que é ficar longe do seu filho ou da pessoa amada. Isso foi ignorado pelo PT. Por anos, mães e pais ficaram afastados de seus maridos e esposas e dos seus filhos. uma questão humanitária simplesmente que foi estuprada pelo PT”.
“Os cubanos aqui não poderiam, por exemplo, trazer seus familiares. E quem é pai e mãe sabe o que é ficar longe do seu filho ou da pessoa amada.
Bolsonaro apontou também que a questão dos Mais Médicos no passado foi voltada para a formação de núcleos de guerrilha no Brasil. “Quando falava era simplesmente ridicularizado”. Sobre o novo programa, Médicos pelo Brasil, o presidente se limitou a dizer que a medida é ‘muito bem vinda’.
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