No Dia dos Pais, o presidente Jair Bolsonaro andou de moto, teve passeio de jet ski e visitou uma feira popular, onde tomou caldo de cana e cumprimentou apoiadores. O presidente estava acompanhado do general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo e amigo de longa data, e de uma equipe de seguranças.
No roteiro, que não estava previsto na agenda do presidente, Bolsonaro passou pelo Clube da Aeronáutica, e dirigiu de moto até o lado sul do Lago Paranoá, onde pilotou um jet ski por alguns minutos. De lá, Bolsonaro seguiu, ainda na direção de uma moto, para a feira da Torre de TV, que fica na região central de Brasília. No local, que reuniu populares atrás do presidente, ele ficou por cerca de dez minutos, e aproveitou para tomar um caldo de cana.
Em seguida, o presidente voltou para o clube da Aeronáutica para deixar a moto, e parou para falar com jornalistas que acompanharam o trajeto do chefe do Executivo. Perguntado sobre como havia sido a manhã, Bolsonaro respondeu "gratificante". "Sempre minha vida foi essa. Tenho saudades, foi muito gratificante, excelente, estou com as baterias recarregadas", disse.
Na conversa com a imprensa, que lhe perguntou sobre a suspensão de investimentos da Alemanha em projetos para a Amazônia, o presidente disse que o país europeu "vai deixar de comprar à prestação a Amazônia". "Pode fazer bom uso dessa grana, no Brasil não precisa disso", afirmou.
Reportagem publicada no 'Estado' neste domingo, 11, mostra que, após a decisão do governo federal de paralisar as ações do Fundo Amazônia, sob a justificativa de que teria encontrado supostas irregularidades na condução do programa pelo BNDES, os maiores Estados da Região Norte passaram a buscar parcerias diretas com doadores internacionais para financiar ações de combate ao desmatamento.
O presidente ainda reclamou da cobertura realizada pela imprensa e, perguntado sobre assuntos econômicos, como reforma tributária, pediu que dirigissem as questões ao ministro da Economia, Paulo Guedes.