O ex-governador Fernando Pimentel (PT) é alvo de nova operação da Polícia Federal, na manhã desta segunda-feira (12), em uma investigação que busca combater os crimes de falsidade eleitoral e lavagem de dinheiro. Os policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 32ª Zona Eleitoral, em Belo Horizonte, em um prédio na Região da Serra, onde ficam a casa e o escritório do petista.
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Pimentel presta depoimento em ação sobre caixa 2 e disse aguardar decisão da JustiçaJustiça quebra sigilo telefônico do ex-governador Fernando PimentelPimentel vira réu por acusação de comando de esquema de caixa doisPedido de vistas adia julgamento das contas de Pimentel pelo Tribunal de ContasPF apreende dólares, euro e libras no apartamento de PimentelDe acordo com a PF, as buscas desta manhã foram autorizadas diante de fatos apurados nas fases 2 e 9 da Operação Acrônimo, deflagrada em 2015. Segundo a investigação, empresas de consultoria teriam sido usadas para o recebimento de mais de R$ 3 milhões em vantagens ilícitas, por meio da simulação de prestação de serviços .
Delação premiada
Ainda segundo a polícia, as provas foram corroboradas por delação premiada e indicam que os valores recebidos “decorreram de atuação de agente político em benefício de negócios de empresa brasileira no Uruguai”.
No último dia 30 de julho, Pimentel e Bené prestaram depoimento para a juíza Luísa Peixôto em audiência reservada e não deram entrevistas. Na audiência, o petista falou por quase meia hora e negou todas as acusações. Na saída, afirmou que tudo que tinha a dizer está no processo.
Já Bené reafirmou o que já havia dito à PF durante o inquérito. O processo tramitava no Superior Tribunal de Justiça e foi remetido à primeira instância com o fim do mandato de governador do petista, em 2018.
Defesa
Em nota, o advogado Eugênio Pacelli, que faz a defesa do ex-governador Fernando Pimentel, criticou a nova operação da PF. "Estranhamos a medida, que se refere a fatos de 2014. E a Operação Acrônimo já adotou todas as medidas possíveis.