Autor do pedido de abertura do processo que pode culminar na cassação do mandato do vereador Wellington Magalhães (DC), o vereador Mateus Simões (Novo) não vai participar da reunião plenária, nesta quarta-feira, que vai analisar o requerimento. Para a abertura da comissão processante são necessários 21 votos.
Secretário-adjunto de Saúde no governo Romeu Zema (Novo), o médico foi exonerado do cargo nesta quarta-feira para votar na Câmara de BH.
Os vereadores vão decidir, na tarde de hoje (14) se há indícios de quebra de decoro parlamentar por parte de Wellington Magalhães, o que justificaria a cassação do mandato dele.
Magalhães é acusado pelo Ministério Público de improbidade administrativa em razão de irregularidades em contratos de publicidade avaliados em R$ 30 milhões.
O vereador chegou a ser preso em abril do ano passado, e depois de solto começou a usar tornozeleira eletrônica. Ele ainda ficou afastado do mandato por mais de um ano, e voltou à Câmara em junho, graças a uma decisão do Superior Tribunal de Justiça.