O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta quarta-feira, 14, que o presidente Jair Bolsonaro está muito seguro da indicação do seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Segundo ele, a análise jurídica sobre a indicação está sendo realizada no "âmbito palaciano" e, "assim que for finalizada" feita a indicação formal.
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Eduardo Bolsonaro: 'Diplomacia sem armas é como música sem instrumentos'Eduardo Bolsonaro pede ajuda da Fiesp para ser aprovado como embaixadorBolsonaro nega recuo e banca indicação de Eduardo para embaixada nos EUABolsonaro, sobre embaixada nos EUA: 'Não quero submeter meu filho ao fracasso'Senado resiste a nome de Eduardo para embaixadaO porta-voz também foi questionado sobre a afirmação dada hoje cedo pelo deputado Eduardo Bolsonaro, que defendeu a sinergia entre diplomacia e defesa nacional. Rêgo Barros disse que o Palácio do Planalto não iria comentar, mas afirmou que, nos dias atuais, é consequência entender que os braços da diplomacia têm que trabalhar com os braços militares.
Coaf
Rêgo Barros afirmou ainda que a possibilidade de transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Economia para o Banco Central está em estudo pela subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, juntamente com o ministério da Economia. "O entendimento é que o governo transforme o Coaf em uma unidade de inteligência financeira", afirmou o porta-voz.
A intenção de transferir o Coaf para o Banco Central foi revelada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro na última sexta-feira, 9. Na ocasião, Bolsonaro disse que pretende "tirar o Coaf do jogo político" e que, no Banco Central, o órgão iria fazer o "trabalho sem qualquer suspeição de favorecimento político".
PGR
O porta-voz disse também que o presidente Bolsonaro ainda não tomou sua decisão em relação ao nome que indicará para o comando da Procuradoria-Geral da República (PGR).
"O presidente está avaliando e, nesse contexto, ainda não tomou sua decisão", disse.
Rêgo Barros admitiu até mesmo que o prazo dado pelo presidente de definir o nome do novo PGR até sexta-feira, 16, pode ser estendido. "O prazo é o que melhor se adequar à escolha de encontrar a melhor pessoa que ocupará o cargo", insistiu..