O presidente Jair Bolsonaro se reuniu no início da manhã desta segunda-feira, com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, no Palácio da Alvorada. Ao deixar a residência rumo ao Palácio do Planalto, Bolsonaro não parou para falar com a imprensa, como tem feito nas últimas semanas.
Apesar de a pauta do encontro não ter sido divulgada, ambos têm dois assuntos para tratar: as recentes substituições exigidas por Bolsonaro em cargos de chefia da Polícia Federal e as mudanças previstas para o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Na semana passada, o presidente anunciou que o superintendente da PF no Rio, Ricardo Saadi, seria trocado. Ele chegou a afirmar que quem ocuparia o cargo seria o superintendente do Amazonas, Alexandre Saraiva, mas acabou aceitando que o substituto seja o delegado Carlos Henrique Oliveira Sousa, atualmente na Superintendência da PF em Pernambuco. Como o Estado mostrou na sexta-feira, o recuo de Bolsonaro atendeu a um pedido de Moro. No final, o presidente conseguiu o que queria - tirar Saadi - e Moro ficou bem com a corporação.
Já o Coaf deve passar por mudanças nos próximos dias. Embora não esteja mais subordinado à Justiça - agora está na Economia - o atual presidente do órgão, Roberto Leonel, foi indicado por Moro. Leonel deve perder o cargo.
Com a questão no colo, Bolsonaro terá uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, às 14h. O presidente deve assinar esta semana uma medida provisória que põe o Coaf dentro da estrutura do Banco Central. A intenção, segundo ele próprio já afirmou, é tirar o órgão do "jogo político". A MP ainda está em análise no Palácio do Planalto.
Depois, Bolsonaro se reunirá com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, às 16h, e com o diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), às 17h.
Apesar de a pauta do encontro não ter sido divulgada, ambos têm dois assuntos para tratar: as recentes substituições exigidas por Bolsonaro em cargos de chefia da Polícia Federal e as mudanças previstas para o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Na semana passada, o presidente anunciou que o superintendente da PF no Rio, Ricardo Saadi, seria trocado. Ele chegou a afirmar que quem ocuparia o cargo seria o superintendente do Amazonas, Alexandre Saraiva, mas acabou aceitando que o substituto seja o delegado Carlos Henrique Oliveira Sousa, atualmente na Superintendência da PF em Pernambuco. Como o Estado mostrou na sexta-feira, o recuo de Bolsonaro atendeu a um pedido de Moro. No final, o presidente conseguiu o que queria - tirar Saadi - e Moro ficou bem com a corporação.
Já o Coaf deve passar por mudanças nos próximos dias. Embora não esteja mais subordinado à Justiça - agora está na Economia - o atual presidente do órgão, Roberto Leonel, foi indicado por Moro. Leonel deve perder o cargo.
Com a questão no colo, Bolsonaro terá uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, às 14h. O presidente deve assinar esta semana uma medida provisória que põe o Coaf dentro da estrutura do Banco Central. A intenção, segundo ele próprio já afirmou, é tirar o órgão do "jogo político". A MP ainda está em análise no Palácio do Planalto.
Depois, Bolsonaro se reunirá com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, às 16h, e com o diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), às 17h.