O governo de Minas vai nomear 8 mil concursados para a educação até o fim do primeiro semestre do ano que vem. Para isso, vai demitir um igual número de designados que atuam nas funções. Com a programação anunciada nessa quinta-feira (22) em audiência no Legislativo, o estado pretende diminuir a proporção de contratados sem concurso público na administração.
De acordo com dados do governo informados pela Assembleia, o estado tem hoje 146 mil professores na ativa, dos quais 68 mil são funcionários efetivos e 78 mil são designados.
De acordo com os secretário de Planejamento e Gestão, Otto Levy, e de Educação, Júlia Sant’Anna, além dos mil concursados que serão nomeados em até 10 dias, conforme anúncio feito pelo governador Romeu Zema (Novo), outros 2 mil serão convocados ainda neste ano.
No início de 2020, ainda no primeiro semestre, o governo chamará mais 5 mil aprovados nos concursos para a educação.
Designados substituídos
Aos deputados, o secretário Otto Levy informou que a condição para chamar os concursados foi não gerar impacto financeiro na folha de pagamento. Por isso, 8 mil designados serão demitidos do estado e lista dos nomeados vai coincidir com a dos desligados. Os concursados serão chamados por ordem dos certames.
Os primeiros mil nomeados são de concursos de 2014 e 2017 e os salários são de R$ 2.135,64 para uma jornada de 24 horas semanais.
Segundo os secretários, a prioridade será para nomear aprovados nos concursos que estiverem mais próximos de vencer.
Na reunião, os deputados também questionaram sobre o pagamento de férias-prêmio e Otto Levy informou que, diante da situação de crise, o governo está pagando o benefício somente para os servidores aposentados por invalidez ou com direito a dedução no imposto de renda por doença.