O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, visitou na tarde desta segunda-feira, 26, a superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. O posto foi pivô da crise entre Bolsonaro e a corporação - o presidente pediu, há duas semanas, a saída do delegado Ricardo Saadi da chefia da PF no Estado. O motivo da visita não foi informado.
Pela manhã, o ministro foi ao Arquivo Nacional, no centro da cidade. Lá, ele frustrou as expectativas dos servidores que desde quinta-feira passada organizavam o evento. Com um "tour" previsto para durar de 9h30 até 16h, a agenda foi apressada sem nenhuma justificativa aos organizadores. O ministro deixou o prédio histórico do Arquivo por volta de 12h. Ele não falou com a imprensa em nenhum dos compromissos.
Moro chegou cercado de forte aparato policial, composto por quatro carros e 12 policiais militares em motos, e foi recebido pela diretoria do Arquivo e jornalistas. Sorridente ao chegar, fechou a cara ao ser perguntado sobre as manifestações ocorridas no domingo em todo o País contra o projeto de lei que limita o abuso de autoridade, considerado pelos manifestantes uma resposta à Operação Lava Jato. Perguntado pela reportagem se falaria sobre as manifestações, Moro se limitou a dizer que não daria declarações à imprensa.
Ele vetou a presença dos jornalistas durante toda a visita, o que fez os servidores do Arquivo improvisarem um isolamento com faixas amarelas. Foi assim que conseguiu ter acesso, sem ser incomodado, às exposições do andar térreo. Também mandou isolar a área do segundo andar para visitar uma exposição especialmente montada para ele com documentos que não costumam ser exibidos por causa do risco de deterioração, como a carta da Lei Áurea e a Constituição de 1824.
Até mesmo o fotógrafo do Arquivo foi interrompido por Moro após tirar algumas fotos. Segundo pessoas que estavam próximas ao ministro, ele se mostrou irritado e pediu ao profissional que parasse. "Agora já chega", teria dito segundo um servidor que acompanhou a visita.
O ministro percorreu vários prédios do órgão onde está o acervo, o cofre com documentos digitalizados, a sala de consultas frequentada pelos pesquisadores e o Salão Nobre, onde foram expostos os documentos mais raros. Depois, almoçou com os anfitriões e saiu por uma pequena porta dos fundos a um passo de distância do carro que já o esperava com a porta aberta, fugindo mais uma vez dos cerca de vinte profissionais da imprensa que o aguardavam durante toda a manhã.
Ao chegar à superintendência da Polícia Federal, também no centro, voltou a se blindar. Passou cerca de 1 hora dentro da sede do órgão. Ao descer sorridente do prédio, cumprimentou agentes e entrou no carro que o aguardava no estacionamento. Saiu sem falar com a imprensa.
A ida de Moro ao Rio se deu num contexto de declarações de Bolsonaro que parecem "fritar" o ministro. No último fim de semana, por exemplo, o presidente respondeu a um comentário em sua página no Facebook dizendo que Moro, então juiz federal, não estava com ele durante a campanha do ano passado. O responsável pelo comentário pedia que Bolsonaro "cuidasse bem" do ministro.
Pela manhã, o ministro foi ao Arquivo Nacional, no centro da cidade. Lá, ele frustrou as expectativas dos servidores que desde quinta-feira passada organizavam o evento. Com um "tour" previsto para durar de 9h30 até 16h, a agenda foi apressada sem nenhuma justificativa aos organizadores. O ministro deixou o prédio histórico do Arquivo por volta de 12h. Ele não falou com a imprensa em nenhum dos compromissos.
Moro chegou cercado de forte aparato policial, composto por quatro carros e 12 policiais militares em motos, e foi recebido pela diretoria do Arquivo e jornalistas. Sorridente ao chegar, fechou a cara ao ser perguntado sobre as manifestações ocorridas no domingo em todo o País contra o projeto de lei que limita o abuso de autoridade, considerado pelos manifestantes uma resposta à Operação Lava Jato. Perguntado pela reportagem se falaria sobre as manifestações, Moro se limitou a dizer que não daria declarações à imprensa.
Ele vetou a presença dos jornalistas durante toda a visita, o que fez os servidores do Arquivo improvisarem um isolamento com faixas amarelas. Foi assim que conseguiu ter acesso, sem ser incomodado, às exposições do andar térreo. Também mandou isolar a área do segundo andar para visitar uma exposição especialmente montada para ele com documentos que não costumam ser exibidos por causa do risco de deterioração, como a carta da Lei Áurea e a Constituição de 1824.
Até mesmo o fotógrafo do Arquivo foi interrompido por Moro após tirar algumas fotos. Segundo pessoas que estavam próximas ao ministro, ele se mostrou irritado e pediu ao profissional que parasse. "Agora já chega", teria dito segundo um servidor que acompanhou a visita.
O ministro percorreu vários prédios do órgão onde está o acervo, o cofre com documentos digitalizados, a sala de consultas frequentada pelos pesquisadores e o Salão Nobre, onde foram expostos os documentos mais raros. Depois, almoçou com os anfitriões e saiu por uma pequena porta dos fundos a um passo de distância do carro que já o esperava com a porta aberta, fugindo mais uma vez dos cerca de vinte profissionais da imprensa que o aguardavam durante toda a manhã.
Ao chegar à superintendência da Polícia Federal, também no centro, voltou a se blindar. Passou cerca de 1 hora dentro da sede do órgão. Ao descer sorridente do prédio, cumprimentou agentes e entrou no carro que o aguardava no estacionamento. Saiu sem falar com a imprensa.
A ida de Moro ao Rio se deu num contexto de declarações de Bolsonaro que parecem "fritar" o ministro. No último fim de semana, por exemplo, o presidente respondeu a um comentário em sua página no Facebook dizendo que Moro, então juiz federal, não estava com ele durante a campanha do ano passado. O responsável pelo comentário pedia que Bolsonaro "cuidasse bem" do ministro.