Durante entrevista, nesta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro repetiu que as acusações e críticas do presidente francês, Emmanuel Macron, são baseadas em falsas informações. Ele ainda reforçou que Macron tem interesses particulares no assunto e que deve desculpas ao governo brasileiro.
“No meu entendimento, houve um aproveitamento por parte do senhor presidente Macron para se capitalizar perante o mundo como aquela pessoa única e exclusiva interessada em defender o meio ambiente. Essa bandeira não é dele, é nossa, é do Chile, é de muitos países no mundo. Então, o que ele fez no tocante ao Brasil? Primeiro, ao ofender o presidente da República eleito democraticamente. E depois, por mais de uma vez, ao relativizar a nossa soberania, isso despertou o sentimento patriótico do povo brasileiro, bem como de outros países da América do Sul que fazem parte da região amazônica”, afirmou.
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Um repórter rebateu a fala do presidente: “Na França ele é considerado centro-direita” e o presidente brasileiro contrapôs: “Para você, para mim não. Ele é de esquerda, até pelo comportamento”.
O presidente também voltou a afirmar que “pode conversar” com Macron, mas somente após “ele se retratar do que falou”.