O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta quarta-feira (28) a decisão que impôs ao ex-ministro Guido Mantega o uso de tornozeleira eletrônica. A determinação partiu do juiz Luiz Antonio Bonat, da 13º vara criminal Federal de Curitiba, diante de um pedido de prisão de Mantega feito pelo Ministério Público Federal.
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Lava-Jato diz que Mantega 'propositalmente omite valores' na Suíça'Lava-Jato voltou a fazer estardalhaço', diz defesa de MantegaJuiz da Lava-Jato manda pôr tornozeleira em ex-ministro Guido MantegaMantega e Coutinho viram réus por repasse de R$ 8 bi do BNDES à JBSDefesa de Mantega diz que denúncia elimina 'pilares da acusação' de corrupçãoA força-tarefa havia pedido a prisão de Mantega, sob o argumento de que ele tem omitido valores no exterior. Bonat não viu causa suficiente para o encarceramento, e optou pelo monitoramento eletrônico.
A colocação da tornozeleira estava prevista para ocorrer nesta quinta-feira (29). Os advogados do ex-ministro alegaram ao STF que a 13ª vara de Curitiba não teria competência para processar e julgar o processo contra Mantega.
"A aplicação imediata da medidas cautelares decretadas na decisão reclamada, sobretudo a colocação da tornozeleira eletrônica junto ao corpo, prevista para acontecer em 29 de agosto de 2019, poderia causar dano de difícil reparação ao reclamante, consubstanciado nas restrições à liberdade que passaria a sofrer", afirma Gilmar Mendes na decisão..