Jornal Estado de Minas

Lei aprovada na Assembleia proibia pagamento de jetons, mas foi vetada por Zema


Polêmicos e pagos desde gestões anteriores, como as de Aécio Neves (PSDB) e Fernando Pimentel (PT), os jetons ganharam ainda mais notoriedade na gestão Romeu Zema (Novo) em razão da promessa de campanha de que o artifício – chamado por ele de “puxadinho” – não seria usado para engordar salários. Aliás, quando ainda disputava o governo de Minas Gerais, o estreante na política havia dito que os secretários nem sequer seriam remunerados.

Já na cadeira do Palácio Tiradentes, voltou atrás ao constatar que o salário dos secretários, de R$ 10 mil, era inferior ao de titulares de pastas em outros estados e até mesmo na Prefeitura de Belo Horizonte. Em entrevistas à imprensa, ele reconheceu que a promessa de não pagar salários e jetons no estado foi feita porque ele não acreditava que seria eleito.

Durante a votação da reforma administrativa proposta pelo Executivo – e em uma prova de retaliação ao governo – os deputados estaduais chegaram a aprovar uma emenda que vedava o pagamento dos jetons no estado. O texto foi vetado por Zema e, em julho, a pedido do próprio governador, os parlamentares mantiveram a canetada do governador por 33 votos a 14. Para derrubar o veto, eram necessários 39 votos.

Os conselhos são órgãos colegiados, sendo que o administrativo tem a função de manter o direcionamento estratégico da organização, enquanto o fiscal tem a função de representar os acionistas, acompanhando as contas e ações dos administradores, além de opinar sobre relatórios administrativos.
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