Os textos foram publicados na edição desta sexta-feira do Diário de Contas e mostram que a situação mais dramática é a do governador Romeu Zema (Novo) – embora parte dos números seja da gestão anterior, de Fernando Pimentel (PT). O custo do salário dos servidores do Executivo ganhou alerta máximo do TCE: em 12 meses foram aplicados R$ 37,9 bilhões, o equivalente a 64,91% da receita corrente líquida. O limite permitido pela legislação é de 49% da RCL, ou R$ 28,6 bilhões.
Cautela
Outro lado
O governo de Minas e o MP foram procurados pela reportagem para comentar o assunto, mas ainda não se manifestaram.
Também por meio de nota, o MP mineiro afirmou que vem adotando várias medidas para reduzir gastos, especialmente com pessoal, como por exemplo restrições na movimentação das carreiras. Essas medidas vem garantindo manter os gastos abaixo dos 2% da RCL.
“No caso dos servidores, também como consequência da queda na Receita Corrente Líquida, se encontram vencidas as datas-base de 2018 e 2019”, diz o texto.
As nomeações de promotores de Justiça, segundo a instituição, aprovados nos últimos concursos têm sido realizadas também de acordo com a disponibilidade de recursos.
A folha de servidores custou R$ 37,9 bilhões, 64,91% da receita.