Quase um ano depois de ser protocolado, na Câmara Municipal de Belo Horizonte, projeto de lei criando serviço municipal para empregar mulheres vítimas de violência vai a plenário para votação, nesta segunda-feira, diante de discordâncias entre vereadores das comissões da Casa encarregados de opinar pela rejeição ou aprovação da matéria.
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A Comissão de Legislação e Justiça apresentou parecer pela inconstitucionalidade do projeto de lei. Em contrapartida, as comissões de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor, e de Orçamento e Finanças Públicas deram aval para aprovação da matéria. A Comissão de Administração Pública não opinou sobre o assunto.
Vereador Catatau do Povo
O projeto de autoria do vereador Carlos Magno Pereira de Freitas (PHS), conhecido como Catatau do Povo, está na pauta da sessão ordinária desta quarta-feira para votação em primeiro turno, com início previsto para 14h30.
De acordo com o texto protocolado pelo vereador, em 31 de outubro do ano passado, para concorrer à vaga, a candidata deve apresentar boletim de ocorrência policial.
"Motivo primitivo"
Conforme o projeto, a vigência do contrato é de no máximo dois anos.
"Uma vez contratada, a permanência da mulher no cargo será pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses, ocasião em que pelo lapso temporal, será interrompido o vínculo por extinção do motivo primitivo que levou à contratação ".
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