O presidente Jair Bolsonaro sinalizou que deve apoiar a revisão do teto dos gastos públicos. O tema tem dividido o governo. O Ministério da Economia se posiciona contrariamente à ideia, enquanto a Casa Civil e os militares sugerem a necessidade de uma flexibilização. No fim das contas, o posicionamento do chefe do Executivo federal pode ter um peso relevante para alterar ou não as regras atuais.
Leia Mais
Bolsonaro diz que pretende decidir PGR entre hoje e amanhã: 'tudo pode acontecer'Bolsonaro exonera presidente da ABDIBolsonaro, sobre reação de integrantes da PF: 'Isso é babaquice'Após reação de Piñera e recuo sobre teto de gastos, Bolsonaro evita imprensaBolsonaro diz que Brasil 'não continuará sendo passivo' com ataques à soberaniaAdvocacia do Senado diz que cargo de embaixador é 'predominantemente político'O presidente, no entanto, se mostrou mais sensível ao lado dos militares e da ala política. “Temos o orçamento.
Balança
A manutenção das atuais regras do teto de gastos promete testar o prestígio e poder de Guedes no governo. Na sexta-feira (30/8) e nesta quarta, Bolsonaro voltou a dizer que o chefe da equipe econômica, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, compõem o “centrão” do governo.
Na terça-feira (3) e, também, hoje, disse que Guedes é um “cavalo” no “xadrez político” governista -- uma importante peça no jogo. A alteração do teto de gastos também não é bem vista pelo mercado financeiro e pode, no entendimento da cúpula econômica, afetar o interesse de investidores no Brasil.