Termina no final da tarde desta quarta-feira prazo para o vereador Wellington Magalhães (DC) apresentar defesa para processo que pede a cassação do seu mandato. O vereador é suspeito de fraudar licitações quando era presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, com desvio de R$ 30 milhões.
Essa é a segunda segunda vez – no período de um ano – que Magalhães enfrenta um processo que poderá levar à cassação do seu mandato. Em agosto do ano passado, o plenário da Câmara arquivou denúncia contra o parlamentar.
No mês passado, 39 vereadores votaram pela abertura da comissão processante que vai analisar denúncias apresentadas por Mateus Simões (Novo) e pelo advogado Mariel Marra, que alegam quebra de decoro por parte do ex-presidente da Casa. Magalhães participou da sessão e cumpriu a promessa feita no dia anterior: votou contra si mesmo.
Apenas dois vereadores não participaram da votação: Nely Aquino (PRTB), por ser a presidente, e Flávio dos Santos (Pode). O parlamentar é alvo de uma denúncia apresentada pelo estudante de direito Eduardo Vieira, na semana passada, em que é acusado de “rachadinha” – prática em que parte do salário dos funcionários é repassada ao vereador. Em julho, Santos teve outro pedido de cassação arquivado pela Casa.