Em meio às polêmicas que o cercam e à sua Polícia Federal, em crise com o estilo do presidente, o ministro da Justiça, Sergio Moro, manteve sua rotina nesta quinta-feira, 5, e defendeu enfaticamente o governo Bolsonaro.
Na palestra para executivos internacionais, Moro reafirmou o "compromisso com o combate à corrupção, crime organizado e criminalidade violenta".
"O governo está na direção certa trazendo mais segurança pública para as pessoas e melhorando o ambiente de negócios. Apostem no Brasil e no governo do presidente Jair Bolsonaro."
Ele assinalou a queda de 22% no número de homicídios no País e "a política de enfrentamento das facções, como o PCC. Destacou "o isolamento de criminosos de alta periculosidade".
Aos empresários, ele enfatizou. "Precisamos enfrentar as organizações criminosas de maneira mais ofensiva. O que nós fizemos foi transferir as principais lideranças para que elas não continuem comandando o crime de dentro dos presídios. Também está havendo um esforço maior dos Estados no âmbito da segurança pública, o que tem levado a uma significativa redução dos índices da criminalidade desde o início do ano."
Moro disse que o objetivo do governo Bolsonaro é, "desde o início, combater a corrupção e a criminalidade violenta".
Ele ressaltou a importância dos programas de combate à criminalidade como o "Em Frente Brasil", lançado pelo governo na semana passada.
"Pretendemos fazer um balão de experiência para voos mais ousados no futuro. Apesar da queda do número de homicídios, os indicadores ainda são muito altos e temos de trabalhar muito mais para buscar números melhores", anunciou.
Em outra frente, no Twitter, onde conta mais de 1,3 milhão de seguidores, Moro tem alardeado as ações contra o crime organizado. "Por qual motivo os crimes caem em todo o país? Porque as forças de segurança do Governo @jairbolsonaro e as dos Estados estão trabalhando como nunca. Simples assim."
É no Twitter que Moro mais tem batido na tecla da importância do enfrentamento da criminalidade violenta, especialmente o PCC, e o cerco nunca antes visto ao tráfico.
Em sua página, o ministro até postou uma arte com números de apreensões de cocaína entre janeiro e julho, comparando dados com o mesmo período de anos anteriores. Em 2019, nos primeiros sete meses, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal tomaram 60,7 toneladas da droga de organizações com atuação no País e no exterior.