O presidente Jair Bolsonaro deixou o Desfile de 7 Setembro, encerrado na Esplanada dos Ministérios, sem falar com a imprensa. Depois de quebrar o protocolo e desfilar a pé pela pista, cumprimentando o público, Bolsonaro saiu do evento também pela pista, onde embarcou no comboio presidencial.
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Bolsonaro quebrou o protocolo e desceu do palanque montado para as comemorações, pegando a segurança de surpresa. Atrás do palco, as entradas foram fechadas, e também ocorreu um reposicionamento dos carros oficiais.
Devido à iniciativa de Bolsonaro, o desfile foi paralisado por quase 20 minutos. Ele saiu do palanque assim que o desfile aéreo foi finalizado.
Bolsonaro percorreu a esplanada acompanhado de seguranças e dos ministros Sergio Moro (Justiça), general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil). O empresário Luciano Hang, dono da Havan, também o acompanhou.
Bolsonaro cumprimentou o público presente no desfile aos gritos de "mito". As pessoas presentes também fizeram coro ao ministro da Justiça e gritaram "Moro". Em vários momentos, Bolsonaro e Moro caminharam abraçados.
Ao fim do percurso, formado por 14 palanques de cada lado da pista, Bolsonaro parou em frente a uma banda militar, pegou a batuta e brincou como se estivesse regendo os músicos.
Embora os preparativos tenham sido para o presidente chegar no carro aberto com a esposa Michele, seu filho Carlos Bolsonaro, a exemplo da posse, entrou no Rolls Royce. Havia também um menino no carro aberto, chamado Ivo Cesar González, de 9.anos. Ele estava no caminho e o presidente o convidou pra entrar no carro.
Ao descer do carro, foi ao palanque após cumprimentar o vice-presidente Hamilton Mourão, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, o governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha e Marcos Pereira, presidente interino da Câmara dos Deputados.
Em seguida, cumprimentou militares, a esposa Michele, vestida de amarelo, e também o bispo Edir Macedo e o apresentador de televisão Silvio Santos.
Convocação
Mais cedo, o presidente convocou os brasileiros a comparecerem às comemorações em suas cidades. Ele afirmou que a independência de nada vale se não houver "liberdade". "Independência de nada vale se não tivermos liberdade, essa por tantas e tanta vezes ameaçada por brasileiros que não têm outro propósito a não ser o poder pelo poder", disse, antes de deixar o Palácio do Alvorada, residência oficial, às 8h55.