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Já na tarde deste domingo, Juca comentou sobre o que havia dito no sábado. “Foi um erro nosso”, escreveu, gerando dúvida nos usuários.
Kalil foi questionado sobre a situação controversa do secretário e afirmou. “Quem fala sou eu, não é secretário não”, disse o prefeito, que reconheceu não ter visto as postagens do integrante do seu governo. Horas depois, Juca excluiu o tweet.
Apesar de se abrir para a causa LGBT, a prefeitura já barrou eventos com essa temática na cidade. Na Virada Cultural deste ano, Kalil vetou a apresentação "Coroação da Nossa Senhora das Travestis" e justificou: "Defendo todas as liberdades. Sou católico, devoto de Santa Rita de Cássia. Fiquem tranquilos, ninguém vai agredir a religião de ninguém. Isso não é cultura".
Entenda a polêmica no Rio
De acordo com a prefeito do Rio, o livro apresenta "conteúdo sexual para menores". Em uma postagem no Twitter, Crivella afirmou que "Não é correto que elas tenham acesso precoce a assuntos que não estão de acordo com suas idades".
Mais tarde, Crivella foi mais uma vez ao Twitter para defender a decisão da prefeitura. O prefeito reafirmou a posição de que seu intuito foi defender a família. Crivella ainda escreveu que, de acordo com o Estatudo da Criança e do Adolescente (ECA), os livros deveriam estar lacrados e ter seu conteúdo identificado.
No vídeo que acompanha a postagem, ele disse que o assunto homossexualidade "deve ser tratado na família, não pode ser induzido, seja na escola, seja na edição de livros, seja onde for".
Na noite de sexta-feira, uma liminar do TJ havia impedido a apreensão das obras que tivessem algum conteúdo LGBTQI%2b. Nesse sábado, uma nova medida provisória do TJ autorizava a censura das obras. Já na tarde deste domingo, o STF derrubou a decisão liminar.
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