A recuperação de Jair Bolsonaro após a cirurgia de hérnia incisional segue conforme o esperado pela equipe médica. Neste sábado (14), o hospital Vila Nova Star informou que o presidente "continua apresentando melhora clínica progressiva". Em nota, a rede hospitalar afirma que Bolsonaro "aceitou muito bem a dieta líquida e segue com alimentação parenteral (endovenosa)".
O presidente continua fazendo fisioterapia respiratória e motora, com caminhadas pelo corredor da instituição. As visitas permanecem restritas aos parentes e assessores indispensáveis. A equipe médica responsável pela recuperação de Bolsonaro é composta pelo cirurgião-chefe Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo, o cardiologista Leandro Echenique, o diretor do hospital Antônio Antonietta e o médico oficial da Presidência da República, Ricardo Peixoto Camarinha.
A cirurgia, a que o presidente foi submetido, não é simples. A intervenção exigiu a colocação de uma sonda nasogástrica para retirar o ar presente no intestino de Bolsonaro. Ele apresentava distinção do estômago e do intestino, o que foi confirmado por radiografia no abdômen. No boletim médico de terça-feira (10), foi divulgado que o procedimento tem histórico de surpresas e recidivas.
Assim, a ingestão de alimentos e água é evitada para impedir maior distensão abdominal e aliviar o desconforto que o paciente pode sentir. A alimentação oral é substituída provisoriamente pela nutrição administrada pela veia. Como Macedo referiu no domingo, após a operação foi implantada uma tela para reforçar o reparo da hérnia.
Esse tipo de tela foi introduzido em 1958 e, nesses pouco mais de 60 anos, a técnica operatória de seu emprego foi sendo aperfeiçoada e houve uma importante diminuição no índice de recidivas de hérnias incisionais.