Maior partido da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) com 12 deputados, o PSL anunciou nesta segunda-feira, 16, o desembarque da base do governo de Wilson Witzel (PSC). A legenda, comandada no Rio pelo senador Flávio Bolsonaro, era a principal sustentação do governador, que foi eleito na esteira do bolsonarismo. A discordância se deu justamente por Witzel ter feito críticas ao presidente Jair Bolsonaro em entrevista à Globonews e afirmado que quer concorrer à Presidência.
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OAB emite nota de repúdio a declaração de WitzelWitzel diz que Doria herdou Estado que 'navega em mar de almirante'Witzel diz que deseja suceder Bolsonaro na PresidênciaBolsonaro diz que reassume amanhã a PresidênciaA bancada já vinha insatisfeita com o governador, que há alguns meses tenta se desvencilhar do PSL a fim de marcar posição para uma eventual disputa contra Bolsonaro. Isso se deu tanto na distribuição de cargos no governo quanto na relutância em apoiar a pré-candidatura à prefeitura do Rio do deputado estadual Rodrigo Amorim, que é do partido do presidente.
Os parlamentares do PSL terão que abandonar os cargos que ocupam na gestão Witzel, o que também inclui a vice-liderança do governo na Alerj, ocupada atualmente por Alexandre Knoploch - que criticava publicamente a postura política do governador, mesmo sendo seu representante na Casa. Ao jornal O Estado de S.
A bancada do PSL se reuniu nesta segunda-feira, quando bateu o martelo sobre o desembarque do governo. Uma nota assinada pelo líder da sigla na Assembleia, Dr. Serginho, diz que a saída da base de Witzel se dá "por discordar de posicionamentos políticos do governador. Os 12 deputados do partido reiteram o compromisso com o Estado do Rio de Janeiro.".