Enquanto os deputados estaduais do PSL do Rio ainda tentam entender como funcionará a nova relação com o governo Wilson Witzel (PSC), os dois secretários filiados ao partido do presidente Jair Bolsonaro permaneciam nos cargos nesta quinta-feira.
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'Na medida em que a política segue polarizada, o Brasil perde', diz WitzelWitzel elogia quem 'cumpre com a palavra' e alfineta PSLFlávio Bolsonaro prega desfiliação de quem continuar no governo WitzelApós criticar Bolsonaro, Witzel perde apoio do PSL na AlerjOAB emite nota de repúdio a declaração de WitzelA tendência é que Rodrigues continue no governo e se filie ao PSC. Nesta quinta-feira, Witzel disse que os insatisfeitos do PSL "serão muito bem-vindos" no PSC. Já Major Fabiana, que foi uma indicação mais vinculada à sigla do que o secretário de Ciência e Tecnologia, deve sair do governo do Estado.
Estima-se que políticos do PSL tenham feito cerca de 40 indicações para funções menores em órgãos estaduais. Desses, ninguém renunciou até aqui, estima-se na agremiação. A única sinalização explícita de desembarque envolve a vice-liderança do governo na Assembleia Legislativa (Alerj), ocupada pelo deputado Alexandre Knoploch (PSL). Ele deve deixar a função.
De modo geral, porém, ainda não está claro como funcionará a relação entre o governador do Rio e o braço fluminense do PSL, muito próximo de Witzel. O governador aparece, por exemplo, ao lado do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL), o mais votado do Rio em 2018. Amorim está ao lado do hoje governador na emblemática foto em que exibe, quebrada, uma placa com o nome da vereadora Marielle Franco, assassinada a tiros, pelas costas, em 18 de março de 2018, com o motorista Anderson Gomes.
"Falar em oposição quando nós temos tantas linhas em comum acho até difícil", disse Witzel nesta quinta.