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Estado de Minas

'É indecente usar um caixão como palanque', diz Witzel sobre caso de Ágatha

Governador do Rio de Janeiro considera que política de segurança pública está no caminho certo e defende pacote de medidas anticrime de Sérgio Moro


postado em 23/09/2019 15:03 / atualizado em 23/09/2019 16:41

(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou nesta segunda-feira, ao se pronunciar sobre a morte da menina Ágatha Félix, de oito anos, morta na última sexta-feira com um tiro de fuzil, durante operação da PM do Rio, que o fato não deve ser usado, especialmente pela oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), como “palanque político”. Ainda na coletiva ele afirmou que é "indecente usar um caixão como palanque". 


Ao comentar sobre o caso, o governador do Rio disse que a morte da menina não pode ser usada para impedir que medidas como as reformas, em tramitação no Congresso, parem. Misturando pautas estaduais e federais, ele disse está no “caminho certo” e “vencendo os desafios” em sua gestão à frente do estado fluminense. Ao defender sua política de segurança, Witzel disse que o estado está atingindo 'patamares civilizatórios'.

Não podemos permitir que partidos da oposição, que hoje estão com seu discurso esvaziado, porque hoje estamos conseguindo vencer todas as dificuldades, venham utilizar a morte de pessoas inocentes como palanque eleitoral para obstruir pacotes importantes para o Brasil”, afirmou.


Witzel ainda seguiu com o ponto de vista, atrelando sua política de segurança pública a pautas nacionais. “O país precisa estar unido, esclarecido, para que as reformas avancem. E a oposição não faça disso um ato de escárnio à sociedade para impedir que o país continue avançando”, disse.


Ainda de acordo com ele, o pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, ao Congresso, permite deixar “mais claro”, o entendimento sobre a excludente de ilicitude. A proposta encampada pelo governo de Jair Bolsonaro defende o abrandamento da punição a policiais que cometam acessos no combate ao crime, desde que considerado como legítima defesa.

A morte de Ágatha causou grande indignação nas redes sociais e foi associada à política de segurança pública praticada por Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro pelo PSC. O assunto foi o mais comentado do Twitter nesse sábado, identificado com a hashtag #AculpaEDoWiltzel.


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