Ao defender a venda de todas as estatais mineiras, o governador Romeu Zema (Novo) ressaltou nesta segunda-feira (23) a necessidade de privatizar a Cemig – que segundo ele, é um “obstáculo ao desenvolvimento” de Minas Gerais.
Nos próximos dias, o Executivo encaminhará à Assembleia Legislativa os projetos de lei que tratam do ajuste fiscal no estado e preveem, entre outras medidas, a desestatização das empresas públicas, como Cemig, Copasa, Codemig e Gasmig.
“Quero ser o governador de Minas que mais vai perder poder durante o seu mandato. Quero perder todas as estatais. Já perdi nove secretarias, como eu disse eram 21 e ficaram 12, e ainda quero perder muito mais, porque o poder não é do estado, o poder pertence a vocês e ao povo”, discursou Zema, na abertura da 10ª edição do Fórum Liberdade e Democracia, em Belo Horizonte.
Ao público de tendências liberais, Zema disse que já tem uma tarefa grande na saúde, educação, segurança e infraestrutura e, portanto, não deveria ter participação em empresas públicas.
Ao público de tendências liberais, Zema disse que já tem uma tarefa grande na saúde, educação, segurança e infraestrutura e, portanto, não deveria ter participação em empresas públicas.
Em relação à Cemig, o governador começou o discurso argumentando que não tem “nada contra” os funcionários da estatal, mas a forma como ela vem sendo gerida pelo estado nos últimos anos.
Zema ponderou que hoje a estatal não consegue atender a toda a demanda de energia e ainda depende de investimentos de R$ 21 bilhões – dinheiro que o governo não tem para repassar.
“Será que essa empresa está ajudando ou sendo um obstáculo ao desenvolvimento do Estado? Essa é a situação da Cemig”, afirmou.
Zema ponderou que hoje a estatal não consegue atender a toda a demanda de energia e ainda depende de investimentos de R$ 21 bilhões – dinheiro que o governo não tem para repassar.
“Será que essa empresa está ajudando ou sendo um obstáculo ao desenvolvimento do Estado? Essa é a situação da Cemig”, afirmou.
“É uma empresa que parou de investir porque o principal sócio dela, que é o Estado de Minas Gerais, retirou muito mais recursos do que deveria nos últimos anos. E agora essa empresa precisa investir R$ 21 bilhões para fazer todos os investimentos que normalizem essa situação que eu estou comentando. E é um estado falido que vai ter recusos para colocar nessa empresa? Nós vamos deixar ela (Cemig) estatal, para que ela continue sendo um obstáculo ao desenvolvimento? Ou será que não deveríamos ser mais realistas e privatizá-la para investidores que podem colocar não só esses R$ 21 bilhões, como muito mais?”, continuou, arrancando aplausos da plateia.