Brasília – O plenário Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar nesta quarta-feira (25) se anula ou não mais uma condenação da Operação Lava-Jato. O caso a ser analisado é o de um ex-gerente da Petrobras que apresentou os mesmos argumentos que levaram à anulação da condenação de Aldemir Bendine, ex-presidente da estatal.
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PGR é contra extensão do habeas que anulou pena de Bendine a ex-TranspetroAdvogado de Bendine vira 'herói' em jantarCriminalistas veem caso Bendine como 'divisor de águas na Lava-Jato'STF inicia julgamento que pode abrir brecha para anular casos da Lava-JatoSenadores articulam nova investida contra o STFO ex-gerente de Empreendimentos da Petrobras Márcio de Almeida Ferreira, condenado na Lava-Jato a 10 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, havia entrado com habeas corpus no Supremo alegando o mesmo tipo de cerceamento de defesa. No dia seguinte ao julgamento de Bendine, o habeas corpus do ex-gerente foi remetido ao plenário do Supremo pelo relator, ministro Edson Fachin, que havia sido voto vencido na Segunda Turma. A medida foi vista como tentativa de reverter no pleno o entendimento da turma.
O novo entendimento – estabelecido pelos votos dos ministros da Segunda Turma Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia – prevê que os réus não colaboradores devem ter o direito de apresentar suas alegações finais depois dos réus delatores, de modo a garantir o princípio constitucional à ampla defesa e ao contraditório, uma vez que réus colaboradores possuem também caráter acusador, concluíram os ministros.
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