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Estado de Minas POLÍTICA

PT no Senado vê 'qualidades presidenciáveis' em Flávio Dino após 'Roda Viva'

Apontado como possível candidato a presidente em 2022, Dino falou no programa em "união, unidade e diálogo" e diz ver, por parte de petistas, "disposição ampla para o diálogo"


postado em 24/09/2019 11:00 / atualizado em 24/09/2019 11:28

Governador do Maranhão, Flávio Dino(foto: Elza Fiúza/Agência Brasil)
Governador do Maranhão, Flávio Dino (foto: Elza Fiúza/Agência Brasil)

O senador do PT Jean Paul Prates (RN) publicou elogios ao governador maranhense Flávio Dino, do PCdoB, entrevistado desta segunda-feira, 23, no programa Roda Viva, da TV Cultura. O tuíte foi republicado pela conta oficial da liderança do PT no Senado, hoje exercida por Humberto Costa (PE).

Prates escreveu que Dino mostrou "qualidades 'presidenciáveis'" no programa. "Conhecimento legal, sensibilidade social, bom senso político e espírito conciliador - qualidades 'presidenciáveis', para o momento que o Brasil vive", escreveu.

Apontado como possível candidato a presidente em 2022, Dino falou no programa em "união, unidade e diálogo" e diz ver, por parte de petistas, "disposição ampla para o diálogo".

"Não podemos impor que o PT abra mão do direito de lançar seus quadros. Por outro lado, nós temos que buscar que haja uma pluralização de porta-vozes desse campo nacional popular", afirmou. "O que sinto é uma disposição ampla do PT para o diálogo e temos que aproveitar isso para construir uma união. Então, eu acho sim possível (ascender uma liderança de esquerda que não seja petista). Não é um obstáculo tão pronunciado como alguns classificam."

Em 2018, Dino foi reeleito governador do Maranhão coligado com o PT, mas também com diversas siglas não alinhadas à esquerda, como DEM, PP e PRB. O jornal O Estado de S. Paulo mostrou que, neste ano, Dino foi um dos artífices do apoio do PCdoB à eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Câmara.

O governador do Maranhão integra a Unidade Progressista, grupo criado neste ano para tentar reverter o racha da esquerda, marcada em 2018 pela decisão do terceiro colocado na eleição presidencial Ciro Gomes (PDT) de não apoiar o petista Fernando Haddad no 2º turno contra Jair Bolsonaro (PSL).


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