O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, 24, que o discurso feito na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta manhã, "não foi agressivo". "Foi um discurso bastante objetivo e contundente, não foi agressivo, eu estava buscando restabelecer a verdade das questões que estamos sendo acusados no Brasil", disse Bolsonaro a jornalistas.
Leia Mais
Macron rebate Bolsonaro: 'Não é lobby, queremos ajudar no futuro da Amazônia'Discurso de Bolsonaro divide opiniões pelo TwitterDiscurso de Bolsonaro é o assunto mais comentado do mundo no TwitterDiscurso botou "vários pregos no caixão'' dos acordos do Mercosul com a Europa, diz RicuperoEm entrevista ao SBT, Bolsonaro diz que não há clima para conversar com MacronQuem é o Grupo de Agricultores Indígenas do Brasil, citado por Bolsonaro na ONUEm evento no Rio, Mourão elogia discurso de Bolsonaro na ONUEm sua estreia na ONU, Bolsonaro fez um discurso desafiador e reiterou conceitos do "bolsonarismo" ao atacar o socialismo e o que ele classificou como "ambientalismo radical" e "indigenismo ultrapassado". Nas críticas, o presidente brasileiro fez menção direta à França, país que esteve na linha de frente das críticas ao Brasil na questão da Amazônia.
Bolsonaro disse a jornalistas que deve encontrar o presidente americano, Donald Trump, nesta noite. "Hoje à noite devemos estar juntos no coquetel", disse.
Depois de discursar, o presidente foi para a plateia do plenário da ONU para assistir ao discurso do presidente dos Estados Unidos. De lá, voltou ao hotel onde está hospedado e saiu no início da tarde para almoçar. Questionado sobre onde iria almoçar, Bolsonaro disse que iria "comer num podrão aí fora, aí" e depois que não tem "a menor ideia" de onde iria comer.
O presidente não teve encontros bilaterais agendados com líderes de outros países durante sua passagem que deve durar cerca de 30 horas em Nova York.
Ele chegou no fim da tarde da segunda-feira ao hotel onde está hospedado em Nova York e saiu para jantar em um restaurante italiano próximo, por cerca de duas horas. Ele ainda segue limitações de alimentação, segundo médicos.
Bolsonaro terá, durante a tarde, um encontro com o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani. Ele já elogiou a política de "tolerância zero" de Giuliani durante gestão da cidade, para reduzir índices de criminalidade. A agenda do presidente prevê a volta a Brasília ainda na noite desta terça-feira..