Facilitar o amor entre pessoas de "esquerda". Essa foi a ideia da advogada Mônica Goretti Nagime, que, em parceria com a escritora Elika Takimoto, professora e coordenadora de Física do Cefet-RJ, estão desenvolvendo o PTinder, um aplicativo semelhante ao famoso Tinder, mas já desenhado para unir caras-metades ideologicamente compatíveis.
Em conversa com o Estado de Minas, Elika Takimoto garantiu que a plataforma não será apenas para petistas. "Políticos, parlamentares, militantes de toda a esquerda podem participar. Quem estiver disposto a entrar na brincadeira."
De acordo com ela, apesar de não ter nenhum tipo de patrocínio, o aplicativo ficará pronto até o final do ano. Tudo deve começar com um perfil no Instagram chamado "Partidão de Esquerda", que vai compartilhar stories, hashtags e publicações, além de pequenas entrevistas com pessoas de esquerda que buscam um novo amor.
Além disso, a escritora adiantou que os membros do alicativo de encontros virtuais talvez possam receber uma indentificação para o mundo real. "Estamos pensando em uma pulseirinha, para que eles possam se indentificar... ainda estamos em processo de elaboração da ideia."
REPERCUSSÃO
Elika não contava com a repercussão que o app está recebendo. Nesta quarta-feira, com a cobertura da imprensa sobre o assunto, a palavra "PTinder" chegou ao primeiro lugar nos trending topics do Twitter mundial. "A coisa tomou uma proporção maior, mas estamos ouvindo todas as ídeias", disse.A iniciativa do aplicativo teria surgido do desejo de ajudar um amigo a encontrar alguém. Entre os "atirbutos" do solteiro, a descrição "de esquerda" teria sido a que atraiu mais mulheres, o que fez estalar a oportunidade.
A escritora Elika Takimoto também falou do PTinder no seu Instagram: "Aqui não damos match, e sim marx. Não procuramos pela metade da laranja porque isso é coisa do Queiróz. Aqui, buscamos a metade da nossa estrela. Vamos promover encontros, festas e shows. Nos aguarde!", escreveu.
*Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa