Após criticar o cacique Raoni Metuktire na Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente Jair Bolsonaro voltou a questionar a posição de liderança do indígena nesta quinta-feira, 26, e afirmou que o indígena "não fala a nossa língua". Para Bolsonaro, Raoni não expressa os anseios de todos os índios.
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Bolsonaro reconhece que discurso na ONU foi feito para atender eleitorado'Queriam alguém para falar abobrinha?' reage Bolsonaro a criticas sobre discurso a ONUBolsonaro avalia discurso na ONU: 'Tínhamos que bater em vários pontos'Em live no Facebook com Ysani Kalapalo, Bolsonaro reafirma 'novo perfil indígena'Durante a fala na ONU, Bolsonaro já havia falado que "o monopólio do senhor Raoni acabou". Ele também enalteceu Ysani Kalapalo como alguém com "prestígio das lideranças indígenas interessadas em desenvolvimento, empoderamento e protagonismo".
Nesta quinta, Bolsonaro relembrou um outro documento sobre indígenas que leu durante o seu discurso na ONU. De acordo com o presidente, os índios "querem sair da escravidão, esmola de ONG, Bolsa Família e cesta básica". "A carta que eu li é muito importante e não foi dado o destaque na mídia. É uma carta dos índios produtores rurais", disse.
Bolsonaro falou com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, pela manhã. Antes de seguir para compromissos no Planalto, o presidente passou por exames no Hospital da Força Aérea de Brasília (HFAB)..