O presidente Jair Bolsonaro admitiu ter feito o discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) no tom e com as palavras escolhidas para “olhar para a cara” do eleitorado. Em conversa com apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada, nesta quinta-feira (26/9), ele defendeu o pronunciamento, dizendo ter sido um marco para a história do país, e rechaçou ter sido ofensivo ou ofendido o presidente da França, Emmanuel Macron, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.
Leia Mais
'É falácia dizer que a Amazônia é patrimônio da humanidade', diz Bolsonaro na ONUBolsonaro, Lula, Dilma, Temer e FHC: compare os discursos na ONUEm discurso na ONU, Bolsonaro lê carta afirmando que''acabou o monopólio da era Raoni''Eduardo Bolsonaro faz gesto de arma em frente a monumento pela paz'Pelo bafo, não vai ter emprego', diz Bolsonaro sobre homem que pede ajudaEm live no Facebook com Ysani Kalapalo, Bolsonaro reafirma 'novo perfil indígena''Queriam alguém para falar abobrinha?' reage Bolsonaro a criticas sobre discurso a ONUBolsonaro diz ser preciso respeitar Raoni, mas que ele 'não fala a nossa língua'O capitão reformado fez afagos ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a “outros presidentes” que, no G7, defenderam o Brasil. “Tive dois encontros rápidos com o Trump, gosto muito dele, é um grande parceiro para nós”, destacou.
Ao comentar sobre o discurso, Bolsonaro celebrou ter sido mantido sob sigilo até o último momento. “Eu acho que foi um marco na ONU nosso posicionamento. Muita coisa ali ninguém estava sabendo o que ia acontecer, sinal de que a equipe está unida. Certas coisas têm que ser ditas na hora certa, não correr para a mídia”, comentou. Nesse momento, após críticas da imprensa, que, segundo ele, tentou “desgastar, esculachar e ofender”, frisou não ter ofendido ninguém.