A Justiça Federal prorrogou, na tarde desta segunda-feira, as prisões preventivas de Luiz Henrique Molição e Thiago Eliezer Martins, acusados de fazerem parte de uma organização criminosa que grampeou e vazou mensagens de procuradores da força-tarefa da Lava-Jato e do então juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça.
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Hacker acreditava que ficaria impune, afirma PFJuiz converte prisão de hackers 'Chiclete' e Molição de temporária em preventivaInquérito dos hackers aponta crime contra a segurança nacionalTRF-4 frustra Lula e barra mensagens hackeadas de Moro e Deltan na ação do sítioProcurador diz que hacker 'instruiu' Vermelho a criar mensagem atribuída a JoicePF acredita que suspeito de hackear Moro e Deltan conversou com editor de siteO Ministério Público Federal, representado pela procuradora Luciana Loureiro Oliveira, também manifestou pela manutenção da prisão até a finalização da perícia, que está em curso pela PF em Brasília.
No caso de Molição, o juiz disse que não está clara a extensão da participação dele no grupo criminoso, mas alertou que as acusações que pesam sobre ele "são muito graves". Segundo a PF, Molição pode ter planejado e instruído Delgatti nos ataques cibernéticos.
O advogado Ademar Costa, que representa Molição, disse que vai entrar com novo pedido de liberdade. "Meu cliente não tem envolvimento. A gente acredita na inocência dele. Ele está participativo. A Justiça podia ter decretado alguma medida alternativa", justificou..