Uma das estratégias do governo de Minas para tentar melhorar a arrecadação é apostar no turismo do estado. A intenção é juntar uma série de iniciativas para aumentar o fluxo de turistas e, assim, tornar o estado o melhor destino turístico do Brasil. O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo governador Romeu Zema (Novo) e o secretário de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, durante evento de apresentação da nova Marca de Minas.
Para isso, algumas ações estão sendo desenvolvidas, entre elas o incentivo ao aumento da oferta voos com destino a Minas e ainda promover a integração aérea da capital com as cidades do interior. As iniciativas pretendem se ancorar nos potenciais competitivos como o patrimônio histórico, segurança e hospitalidade mineira. A meta é saltar da atual média de 49,5% de ocupação da rede hoteleira para 75% em quatro anos.
De acordo com o governador Romeu Zema (Novo), a estratégia é fazer com os atrativos do estado sejam conhecidos fora, mas também que encantem e chamem atenção dos próprios mineiros. “Nós queremos levar esses atrativos para fora. O próprio mineiro não conhece Minas tão bem e, muitas vezes, viaja para outro estado levando para fora o emprego e a renda – que hoje faz tanta falta, em detrimento do nosso Estado. O próximo passo é envolver todo o setor hoteleiro, de transporte”, afirmou o governador.
Sobre a estratégia de transporte, o secretário de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, disse que o objetivo do estado e focar esforços na diversificação da economia. “Temos um conjunto de ações para reativar a economia em outras bases, com a economia criativa, promovendo nossa gastronomia, que é a melhor do Brasil, destacando os nossos potenciais competitivos: segurança, patrimônio histórico, afetividade do povo que recebe bem os turistas, o que não acontece em outros estados”, analisou.
De acordo com Matte, já está em curso a implantação de projeto que deve aumentar a oferta de voos interligando Minas. Para isso, as companhias aéreas estão recebendo incentivos que são progressivos conforme a oferta de voos e acentos disponibilizados.
“No caso dos voos, estamos trabalhando empresa a empresa, fizemos um primeiro contrato com a Azul com redução do imposto sobre querosene. E agora vamos trabalhar com outras empresas, inclusive de porte médio, estamos na fase de modelagem de um contrato robusto com ativação de voos da capital para o interior, do interior para a capital, mas fazendo a interlocução com Confins”.
Questionado, Matte disse que os incentivos não devem prejudicar o caixa já combalido do estado. Ele fez uma conta que a cada real investido em turismo outros quatro são arrecadados. A política do estado com investimentos as empresas aéreas é de R$ 80 milhões neste ano, montante que deve dobrar em três anos, segundo o secretário de Cultura e Turismo.