Após dizer que quase matou o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot foi convidado a dar explicações na Câmara. Um pedido para ouvi-lo foi aprovado na manhã desta quarta-feira, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Janot não é obrigado a ir.
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CCJ da Câmara vai votar convite para ouvir ex-procurador-geral Rodrigo JanotJanot pede a devolução de material apreendido pela Polícia FederalAras 'segura' nomeação de ex-chefe de gabinete de JanotEx-procurador-geral da República Rodrigo Janot pede licença da OABMinistros do STF resistem a reforçar segurança pessoal após fala de JanotIbaneis e Renan Calheiros pedem à OAB cassação da carteira de advogado de JanotO convite foi apresentado pelo deputado Delegado Pablo (PSL-AM), que também pretende discutir as declarações do ex-procurador-geral sobre sua atuação na Operação Lava-Jato, feitas livro Nada Menos que Tudo.
"A intenção é trazer luz ao tema que ele falou a toda a mídia, que durante a Lava-Jato foi, por várias autoridades da República daquele tempo, atrapalhado, obstaculizado, colocado contra a parede para que investigações não andassem. Todas aqui sabem que a Lava-Jato é um patrimônio do Brasil. Essas pessoas que de alguma forma tentaram fazer o trabalho da Polícia Federal e Ministério Público não caminhar tem que prestar contas à Justiça", disse Delegado Pablo.
Na última sexta-feira, 27, Janot foi alvo de ações de busca e apreensão em seus endereços em Brasília.
No requerimento, Pablo também convida o ex-chefe de gabinete da PGR Eduardo Pelella e o ex-ministro da Justiça do governo Dilma José Eduardo Cardozo..