O filho zero dois do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o líder do governo dele no Senado, Major Olímpio, protagonizaram um bate-boca que chegou a níveis escatológicos neste domingo pelo Twitter. Após o senador dizer, na sexta-feira, que os filhos do presidente tem “manias de príncipes” e causam “90% das preocupações” dele, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC/RJ) foi à rede chamar o parlamentar de 'bobo da corte”.
Leia Mais
Carlos Bolsonaro volta à Câmara Municipal do Rio nesta quarta-feiraCarlos Bolsonaro é investigado por suspeita de empregar funcionários 'fantasmas'Major Olímpio diz que fica no PSL e que deseja saída de Flávio BolsonaroNa sequência, o vereador carioca subiu ainda mais o tom. “Não uso os atributos que merece pois seria injustiça com o vaso sanitário! A ingratidão é um dos maiores defeitos do homem. Holofotes mudam os políticos! Doria que o diga e poderia falar mais! Não adianta falar grosso comigo pois estou andando para você!”.
Em resposta a Carlos, Major Olímpio voltou a dizer que o "povo brasileiro elegeu o presidente Bolsonaro, não príncipes para fazer o que querem" e partiu para cima de Carlos, usando como referência uma cena do filme Tropa de Elite. “Você é moleque! Sou bobo da corte que vive defendendo Bolsonaro no Senado, enquanto você ofende todos que querem ajudá-lo.
Olimpio criticou ainda o silêncio de Carlos sobre “determinados temas e assuntos”. “Não flexibilizar princípios e ter coerência é fundamental. A população não é idiota. Agora os princípios e justiça devem ser seletivas?”, questionou. O líder disse ter sido eleito graças a Bolsonaro e que o continuará apoiando, mas sem permitir “molecagem” com ele ou assistir calado “os 'príncipes' prejudicando o governo do pai.”
Depois desse recado, Carlos Bolsonaro rebateu e disse que Major Olímpio “parece uma cadela no cio” quando quer usar sua casa e seu telefone para chegar perto de Jair Bolsonaro e o acusou de também mudar de posição. “Diz defender Bolsonaro.
Carlos Bolsonaro já havia feito uma crítica pública a Major Olímpio na terça-feira (8), quando o senador declarou que uma eventual saída de Bolsonaro do PSL seria como "morar sozinho e fugir de casa".