A deputada pediu uma questão de ordem ao presidente da comissão, que foi negada. Em vez de dar a palavra a Maria do Rosário, Francischini escolheu o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) para fazer uso do tempo de líder. Com isso, a deputada chamou a atitude de Franchisni de "machismo", por ter acolhido o pedido de um homem antes do dela.
Em resposta, o deputado chamou a colega de "chata". "Tudo é machismo. Toda hora é acusação que eu sou machista, que eu sou homofóbico. Vocês só sabem gritar. Ganhem no argumento", disse. Depois de ouvir mais respostas da bancada de oposição, Francischini encerrou a sessão.
De Francischini para Maria do Rosário:
— Paula (@paulacamara_) October 15, 2019
%u201CVocê é chata demais, deputada. Tudo é machismo. Vocês só sabem gritar. Ganha no argumento. Ganha no regimento%u201D pic.twitter.com/HTCwuREcoa
Em seguida, Maria do Rosário disse que lamentava a "impostura" de Frascischini. "Vossa excelência aprendeu de forma tão ruim com o canalha que está na presidência da República. Vossa Excelência aprendeu com quem a ser projeto de ditator? Nos chama na nossa sala e é cheio de mimimi e se faz de coitadinho, mas quando aparece aqui desmerece o nosso trabalho", respondeu.
Jamais deixarei que tentem me ofender ou desmerecer meu trabalho e fiquem sem uma boa resposta. pic.twitter.com/h8FAgs8vhW
%u2014 Maria do Rosario #LulaLivre (@mariadorosario) October 15, 2019
A discussão sobre a prisão em segunda instância pode afetar milhares de presos e impactar condenações da Operação Lava-Jato. Entre elas a do ex-presidente Lula, condenado no caso do triplex do Guarujá.
*Estagiário sob coordenação da subeditora Jociane Morais