Após vazamento de áudio sobre suposta articulação para troca do líder do PSL na Câmara, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 17, que, se alguém o "grampeou", foi um ato de desonestidade. "Eu não trato publicamente deste assunto. Converso individualmente. Se alguém grampeou telefone, primeiro é uma desonestidade", afirmou o presidente.
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Deputados do PSL ligados a Bivar protocolam lista pedindo manutenção do WaldirDeputados bolsonaristas pedem que Eduardo Bolsonaro substitua Delegado WaldirAlém de embaixador, Bolsonaro quer filho líder do PSLO pedido para a troca de líder do PSL na Câmara foi feito pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, que conversou com parlamentares do PSL e cobrou apoio para seu filho "zero três". Na terça-feira, 15, Delegado Waldir havia orientado a bancada do PSL a votar contra uma Medida Provisória que tratava da reestruturação administrativa da Casa Civil e da Secretaria de Governo.
A conversa gravada, atribuída ao presidente, na qual solicitava apoio para derrubada do Delegado Waldir, foi divulgada na noite de quarta pela imprensa. "Eu falei com alguns parlamentares.
Crise
Bolsonaro externou a crise no partido na última semana, ao pedir a um militante que "esquecesse o PSL" e dizer que Bivar estava "queimado para caramba". Desde então, a sigla está rachada entre os pró-Bivar e os pró-Bolsonaro. Na última terça-feira, 15, uma operação de busca e apreensão deflagrada pela Polícia Federal em endereços ligados a Bivar, no Recife, agravou a crise no partido e ameaça prejudicar o andamento de projetos de interesse do Palácio do Planalto no Congresso..