O presidente Jair Bolsonaro não comentou na live semanal desta quinta feira (17) sobre a crise interna no próprio partido, o PSL. Em vez disso, ao lado do dono das Lojas Havan, Luciano Hang, o presidente defendeu a atuação das áreas de segurança e econômica do governo. Bolsonaro gravou de Florianópolis-SC, onde esteve em uma aula inagural da Academia Nacional da Polícia Rodoviária Federal (ANPRF). Logo no começo da fala, o presidente afrimou que Santa Catarina é o estado que mais tem porte de armas e clubes de tiro, e por isso seria o que tem a "menor violência".
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Bolsonaro também citou a redução em 22% no número de mortes violentas em setembro em relação ao mesmo período de 2018. Ele atribuiu a queda aos governadores "que estão fazendo sua parte" e a uma mudança no legislativo.
Em seguida, Bolsonaro exaltou a atuação da área econômica. Especialmente em relação à inflação abaixo da meta e a taxa básica de juros (Selic) de 5,5%. O presidente disse que, de acordo com um cálculo do governo, a cada ponto percentual reduzido na Selic, R$ 27 bilhões deixam de ser usados para pagar a dívida pública.
A assinatura da MP que garante o 13º do Bolsa Família também foi citada na live. Bolsonaro afirmou que o pagamento será efetuado em todos os anos, e não apenas em dezembro deste ano.
Outro assunto do vídeo foi a questão ambiental. O presidente definiu as declarações da comunidade internacional sobre os incêndios na Amazônia como "campanha difamatória contra o Brasil". Segundo Bolsonaro, líderes como o presidente francês Emmanuel Macron querem mudar a demarcação de terras indígenas no Brasil.
Por fim, Bolsonaro comentou sobre as manchas de óleo no litoral nordestino: "já estão querendo colocar a culpa no governo". O presidente não chegou a culpar a Venezuela sobre os derramamentos, mas afirmou que o país "transporta de forma clandestina" o petróleo. "A esquerda (está) quieta. Qual o medo deles? De ficar provado que é um governo que eles apoiam", afirmou.
*Estagiário sob supervisão da editora Vera Schmitz
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