Principal nome do Partido Novo no governo de Minas, o administrador Igor Mascarenhas Eto, que atua desde o início da gestão como o braço direito do governador Romeu Zema teve as funções de sua pasta definidas oficialmente nesta sexta-feira (18).
Decreto publicado no Diário Legislativo, que regulamenta a reforma administrativa do Executivo aprovada no primeiro semestre, detalha a configuração da Secretaria Geral.
Segundo o decreto, cabe a Eto, entre outras atribuições, a “avaliação prévia de documentos, pronunciamentos e despachos a serem assinados pelo governador, bem como a gestão da correspondência, com a observância das normas de redação oficial”.
É dele também o poder de “coordenação” da agenda do governador, e da análise de matérias de interesse.
Sempre ao lado do governador, Igor Eto gerou descontentamento entre os deputados, principalmente por sua atuação nas reuniões feitas com as bancadas no início da gestão. Nelas, ele passou a cronometrar o tempo de fala dos parlamentares, que deram um forte recado durante a aprovação da reforma administrativa.
O Legislativo tirou o status de secretaria da pasta de Eto, mas ele continua recebendo o mesmo salário do secretariado, de R$ 10 mil brutos. Em agosto, passou a incorporar ao salário também um jeton de R$ 4.022,53 por participação em conselho da Copasa.