Diante do aumento na polarização da última semana – quando apoiadores do ex-presidente Lula (PT) e do presidente Bolsonaro (PSL) subiram o tom nos ataques –, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) criticou as brigas de conservadores e progressistas.
Ao subir no palco da Marcha para Jesus, evento da comunidade evangélica, no fim da tarde desta sexta-feira (15), na Praça da Estação, Kalil afirmou que existe interesse nos extremos políticos de definir todo mundo como “direita ou esquerda”, mas que a população não suporta mais tais disputas.
“Outro dia recebi uma mensagem interessante. O político tem que ser de esquerda ou de direita, porque a pior coisa que eles mais temem é que a gente vá para frente”, afirmou Kalil, após receber elogios de um dos pastores que coordenava os eventos da Marcha. O prefeito defendeu o respeito a todas as religiões e opiniões políticas na capital mineira.
Ele afirmou que faz questão de ir nas festas em que é convidado por considerar Belo Horizonte uma cidade plural e tolerante e que para a maioria da população brigas políticas sobre ser de direita ou de esquerda não interessam.
“Eu incomodo por causa disso. Não me interessa polarizar com ninguém. Já polarizei minha vida toda porque sou atleticano doente e tive que enfrentar o Cruzeiro. Agora não quero polarizar. Diferentemente do futebol, aqui é todo mundo andando junto. Não sou de direita e não sou de esquerda, porque isso chateia todo mundo”, disse o prefeito.
O evento das igrejas evangélicas foi realizado debaixo de muita chuva na tarde desta sexta-feira. O tema da marcha foi “Jesus: o resgatador” e os fiéis fizeram caminhada pela Avenida dos Andradas, partindo do Boulevard Shopping, no Bairro Santa Efigênia, até a Praça da Estação, onde houve apresentações e shows musicais.
Em setembro, perguntado sobre a votação do projeto Escola Sem Partido na Câmara Municipal, o prefeito afirmou que o assunto era uma “bobagem”, pauta de “estúpido e idiota”. O projeto foi apresentado pelos vereadores da bancada cristã da Câmara.
Já durante a Virada Cultura de Belo Horizonte, o prefeito se manifestou contra a apresentação “Coração da Nossa Senhora das Travestis”, que sofreu críticas de lideranças religiosas. Por meio das redes sociais Kalil determinou o cancelamento do evento: “Defendo todas as liberdades. Sou católico, devoto de Santa Rita de Cássia. Fiquem tranquilos, ninguém vai agredir a religião de ninguém. Isso não é cultura. Estou comunicando que o evento está cancelado”.
O prefeito avaliou ainda que os belo-horizontinos não estão preocupados com a eleição municipal de 2020 e que até lá muita coisa pode mudar. “Tem que estar vivo até lá primeiro. Falta muito tempo. O povo está querendo é governo, não é eleição não. O povo quer é médico, remédio e vaga na escola”, afirmou Kalil.
Ao subir no palco da Marcha para Jesus, evento da comunidade evangélica, no fim da tarde desta sexta-feira (15), na Praça da Estação, Kalil afirmou que existe interesse nos extremos políticos de definir todo mundo como “direita ou esquerda”, mas que a população não suporta mais tais disputas.
“Outro dia recebi uma mensagem interessante. O político tem que ser de esquerda ou de direita, porque a pior coisa que eles mais temem é que a gente vá para frente”, afirmou Kalil, após receber elogios de um dos pastores que coordenava os eventos da Marcha. O prefeito defendeu o respeito a todas as religiões e opiniões políticas na capital mineira.
Ele afirmou que faz questão de ir nas festas em que é convidado por considerar Belo Horizonte uma cidade plural e tolerante e que para a maioria da população brigas políticas sobre ser de direita ou de esquerda não interessam.
“Eu incomodo por causa disso. Não me interessa polarizar com ninguém. Já polarizei minha vida toda porque sou atleticano doente e tive que enfrentar o Cruzeiro. Agora não quero polarizar. Diferentemente do futebol, aqui é todo mundo andando junto. Não sou de direita e não sou de esquerda, porque isso chateia todo mundo”, disse o prefeito.
O evento das igrejas evangélicas foi realizado debaixo de muita chuva na tarde desta sexta-feira. O tema da marcha foi “Jesus: o resgatador” e os fiéis fizeram caminhada pela Avenida dos Andradas, partindo do Boulevard Shopping, no Bairro Santa Efigênia, até a Praça da Estação, onde houve apresentações e shows musicais.
Parada LGBT e Escola sem Partido
Nos últimos meses, Kalil teve posicionamentos que incomodaram lideranças conservadoras. Em julho, ao subir no palco da Praça da Estação, durante a Parada do Orgulho LGBT, o prefeito aconselhou os presentes da dizerem “f..-se para os que pensam contrário”.Em setembro, perguntado sobre a votação do projeto Escola Sem Partido na Câmara Municipal, o prefeito afirmou que o assunto era uma “bobagem”, pauta de “estúpido e idiota”. O projeto foi apresentado pelos vereadores da bancada cristã da Câmara.
Já durante a Virada Cultura de Belo Horizonte, o prefeito se manifestou contra a apresentação “Coração da Nossa Senhora das Travestis”, que sofreu críticas de lideranças religiosas. Por meio das redes sociais Kalil determinou o cancelamento do evento: “Defendo todas as liberdades. Sou católico, devoto de Santa Rita de Cássia. Fiquem tranquilos, ninguém vai agredir a religião de ninguém. Isso não é cultura. Estou comunicando que o evento está cancelado”.
O prefeito avaliou ainda que os belo-horizontinos não estão preocupados com a eleição municipal de 2020 e que até lá muita coisa pode mudar. “Tem que estar vivo até lá primeiro. Falta muito tempo. O povo está querendo é governo, não é eleição não. O povo quer é médico, remédio e vaga na escola”, afirmou Kalil.