O partido Aliança pelo Brasil, que o presidente Jair Bolsonaro trabalha para tirar do papel, teve nesta quinta-feira, 21, a sua convenção de lançamento, sob forte discurso de respeito a Deus, a religiões e de oposição a movimentos de esquerda.
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Bolsonaro diz querer que novo partido 'reze nossa cartilha'"Esquerda quer usar morte de Marielle em causa própria", afirma BolsonaroBolsonaro diz que só entrará na disputa municipal se criar partido até marçoPolícia Civil volta a ouvir assessores de Carlos Bolsonaro no caso MarielleBolsonaro envia projeto que amplia excludente de ilicitude à CâmaraKarina Kufa afirmou que o partido é conservador, comprometido com a liberdade e ordem, soberanista e de oposição às "falsas promessas do globalismo".
O programa tem os seguintes princípios:
- Respeito a Deus e à religião
- Respeito à memória e à cultura do povo brasileiro
- Defesa da vida
- Garantia de ordem e da segurança
O programa afirma que o partido "reconhece o lugar de Deus na vida, na história e na alma do povo brasileiro". Há ainda defesa da posse de armas. Karina disse que o partido "se esforçará para divulgar verdades sobre crimes do movimento revolucionário, como comunismo, globalismo e nazifascismo". Ainda segundo a advogada, o partido estabelecerá relações com siglas e entidades de países que "venceram o comunismo", como os do Leste Europeu.
"O Aliança pelo Brasil repudia o socialismo e o comunismo", disse Karina. A frase foi bastante aplaudida pelos presentes. A plateia começou a gritar: "A nossa bandeira jamais será vermelha".
A maioria dos parlamentares do PSL, que pretendem migrar para a nova sigla, ocupava as primeiras fileiras do auditório. Alguns não conseguiram lugar nas primeiras cadeiras porque chegaram mais tarde. Outros quase não conseguiram entrar. Havia ainda dezenas de apoiadores ao lado de fora do auditório, por causa da lotação. Apenas poucos jornalistas tiveram acesso ao auditório principal.
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