A ausência de representantes do Tribunal de Contas do Estado na audiência pública que discute a antecipação de recursos da exploração do nióbio desagradou deputados que participam do encontro na tarde desta quarta-feira (27), na Assembleia Legislativa.
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O deputado João Vitor Xavier (Cidadania) também lamentou a ausência do TCE e afirmou que existem vários pontos ainda não respondidos sobre o texto. "É preciso lembrar que esse projeto vai extrapolar o governo Zema e trata-se de uma questão do estado. Lamento a ausência do TCE, que é um órgão auxiliar da Assembleia. Não creio em sigilo de informações tão importantes", disse João Vitor.
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O deputado Guilherme da Cunha (Novo) avaliou que já existe segurança sobre a constitucionalidade do projeto e que a operação foi uma forma criativa encontrada para resolver problemas financeiros do estado.
A procuradora do Ministério Público de Contas de Minas Gerais demonstrou preocupação com a solução encontrada pelo governo de Minas para antecipar os recursos do nióbio. Ao apontar problemas técnicos na operação, ela considerou que o estado está "vendendo almoços e jantas do futuro para pagar um almoço". "Da forma como está o projeto é um pulo no escuro", afirmou a procuradora.
"O governo não encaminhou representante, que seria secretário de Planejamento, pois nos líderes achamos por bem que não haveria necessidade do secretario vir aqui neste momento. Tenho certeza que até o fim da reunião as dúvidas estão esclarecidas", explicou Gustavo Valadares (PSDB), líder do bloco governista na ALMG.
A sessão acontece no Plenarinho IV, um espaço menor da Assembleia, que está lotado. Servidores xingam e reclamam dos questionamentos feitos pelas representantes do MP de Contas.
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