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Estado de Minas GOVERNO

Em Três Corações, Bolsonaro se diz ''mineiro de coração''

Presidente participa da diplomação de sargentos no Sul de Minas e afirma que estado é "segunda terra natal". Para ele, momentos de crise na América Latina serão superados


postado em 30/11/2019 04:00 / atualizado em 30/11/2019 07:32

Ao lado do governador Romeu Zema, presidente diplomou formando da Escola de Sargento das Armas, em Três Corações (foto: Pakito Varginha/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Ao lado do governador Romeu Zema, presidente diplomou formando da Escola de Sargento das Armas, em Três Corações (foto: Pakito Varginha/Futura Press/Estadão Conteúdo)
 
O presidente Jair Bolsonaro participou na manhã de ontem, em Três Corações, no Sul de Minas, da diplomação dos formandos no curso da Escola de Sargentos das Armas do Exército. Em video postado em uma rede social logo após o evento, o governador Romeu Zema manifesta a satisfação de receber o presidente no estado e questiona o que ele tem a dizer para Minas. “Aqui em Três Corações, formatura de sargentos da nossa Escola de Sargento das Armas tenho aqui a sensação de orgulho, até porque eu me considero como um mineiro, de coração. No mais, qaunto ao governador, o Brasil como um todo continuo fazendo o possível para entregar no futuro um Brasil muito melhor do que recebemos em janeiro. Então, Zema, continue seu trabalho e boa sorte”, afirmou Bolsoanro no vídeo. “No que depender de mim, estamos juntos”, reagiu Zema.
 
O presidente Jair Bolsonaro afirmou na solenidade que “é sempre uma satisfação voltar a Minas Gerais, minha segunda terra natal. Aqui está uma parte da minha história”. Disse ainda que há países na América do Sul que “passam por momentos de crise”. Disse: “Venceremos tudo isso”. O subcontinente passa por um acirramento de disputas políticas. No Uruguai, venceu a eleição o candidato Luis Lacalle Pou, de direita, a quem Bolsonaro já parabenizou e disse que comparecerá à posse. O mesmo tratamento não foi concedido ao vencedor do pleito na Argentina, Alberto Fernández, que tem a ex-presidente Cristina Kirchner como vice.
 
No evento, Bolsonaro mencionou ainda a Medalha Sargento Max Wolf Filho, em homenagem ao militar que lhe dá nome, um ex-combatente morto na 2ª Guerra Mundial, como “exemplo de que no passado” o país lutou “por democracia e por liberdade”. “Se preciso for, daremos a nossa vida para que essa democracia e essa liberdade nunca deixe de existir entre nós.”
 
Do Sul de Minas, Bolsonaro seguiu para o Sul do Rio de Janeiro, onde participou, em Resende da inauguração da oitava cascata de ultracentrífugas da Fábrica de Combustível Nuclear (FCN) da Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Ele surpreendeu a todos ao não discursar durante o evento, e saiu na sequência sem dar declarações. O presidente ficará na cidade até a tarde de hoje, já que, pela manhã, participará de solenidade na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Bolsonaro passaria a noite em um hotel de trânsito do Exército.
 
A inauguração da nova ultracentrífuga foi comemorada pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que fez questão de citar que o programa começou ainda à época da ditadura militar. “(Essa ultracentrífuga) representa muito mais do que aumentar a capacidade de produção de combustível para as nossas usinas nucleares; significa reconhecer o acerto de uma política de Estado, tomada há pouco mais de 40 anos, durante os governos dos presidentes Médici e Geisel, que permitiu que o País desenvolvesse e alcançasse o domínio do ciclo do combustível nuclear”, discursou.
 
Segundo a INB, a nova operação fará a produção de urânio enriquecido no País aumentar em 20%, atingindo 60% do necessário para abastecer a Usina Nuclear de Angra 1. A inauguração faz parte da primeira fase da implantação da Usina de Enriquecimento Isotópico de Urânio, um projeto que conta com a parceria da Marinha e prevê a instalação de dez cascatas de ultracentrífugas. A nona cascata tem previsão de ficar pronta no fim do ano que vem. Outras 30 cascatas começarão a ser construídas a partir de 2021, na segunda fase do programa. O projeto, que começou a ser implantado no ano de 2000, deverá levar mais 15 anos até ter todas as suas fases concluídas. A estimativa do INB é de que seja necessário um aporte de mais R$ 2,5 bilhões.



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