A primeira tentativa de agilizar as votações na reta final dos trabalhos da Câmara este ano fracassou. Até às 17h, apenas 50 deputados registraram presença na Casa no dia da primeira sessão extraordinária convocada para limpar pauta antes do recesso. Nem mesmo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que convocou a sessão, ficou em Brasília nesta segunda-feira, 2.
A ausência de Maia contradiz o discurso feito pelo próprio a líderes na semana passada. O presidente da Câmara afirmou que a convocação extraordinária era uma necessidade com a justificativa de que queria deixar a pauta destravada para o início de 2020. Nesta segunda, ele preferiu ir a São Paulo participar de uma premiação promovida por uma revista.
Além das segundas, Maia havia convocado sessões extraordinárias nas manhãs das terças-feiras e das quartas-feiras até o final do ano. Tradicionalmente, a Câmara só realiza sessões de votações no final das tardes de terças e quartas.
A viagem do presidente da Câmara ajudou a manter esvaziados os corredores e gabinetes do Parlamento. Alguns líderes informaram à reportagem que adiaram suas voltas ao saber que Maia iria para a capital paulista receber um prêmio. Na hora em que ele embarcou, por volta das 17h, nenhum deputado foi visto pela reportagem circulando pelo Salão Verde ou pelos corredores das comissões.
A Câmara ainda tem na pauta como prioridade para este ano a votação de medidas provisórias que podem caducar ou trancar a pauta do ano que vem e a análise projetos de lei como o que estabelece o novo marco legal do saneamento. A nova Lei do Saneamento é vista por Maia como prioritária, mas ainda não há acordo sobre a sua votação.
Sem deputados, a rotina da Câmara seguiu a mesma de outras segundas-feiras. A equipe de limpeza aproveitou para limpar o carpete do Salão Verde e os seguranças foram mais parcimoniosos com vestuário e identificação de quem circulava pela Casa. Normalmente, em dias de sessão, só se pode circular em determinadas áreas pessoas com crachás funcionais específicos e com terno e gravata.
A ausência de Maia contradiz o discurso feito pelo próprio a líderes na semana passada. O presidente da Câmara afirmou que a convocação extraordinária era uma necessidade com a justificativa de que queria deixar a pauta destravada para o início de 2020. Nesta segunda, ele preferiu ir a São Paulo participar de uma premiação promovida por uma revista.
Além das segundas, Maia havia convocado sessões extraordinárias nas manhãs das terças-feiras e das quartas-feiras até o final do ano. Tradicionalmente, a Câmara só realiza sessões de votações no final das tardes de terças e quartas.
A viagem do presidente da Câmara ajudou a manter esvaziados os corredores e gabinetes do Parlamento. Alguns líderes informaram à reportagem que adiaram suas voltas ao saber que Maia iria para a capital paulista receber um prêmio. Na hora em que ele embarcou, por volta das 17h, nenhum deputado foi visto pela reportagem circulando pelo Salão Verde ou pelos corredores das comissões.
A Câmara ainda tem na pauta como prioridade para este ano a votação de medidas provisórias que podem caducar ou trancar a pauta do ano que vem e a análise projetos de lei como o que estabelece o novo marco legal do saneamento. A nova Lei do Saneamento é vista por Maia como prioritária, mas ainda não há acordo sobre a sua votação.
Rotina
Sem deputados, a rotina da Câmara seguiu a mesma de outras segundas-feiras. A equipe de limpeza aproveitou para limpar o carpete do Salão Verde e os seguranças foram mais parcimoniosos com vestuário e identificação de quem circulava pela Casa. Normalmente, em dias de sessão, só se pode circular em determinadas áreas pessoas com crachás funcionais específicos e com terno e gravata.