O presidente Jair Bolsonaro reafirmou que disputará as eleições presidenciais em 2022 e avisou que será muito criterioso na escolha de filiados para a disputa de cargos eletivos pelo Aliança pelo Brasil, legenda para a qual ele migrará quando estiver formalmente criada. Sem citações nominais, classificou integrantes do PSL como “traíras”, deixando claro que ele deseja evitar traidores. O futuro partido ainda aguarda a coleta de assinaturas eletrônicas, que ainda depende de uma regulamentação a ser feita em decisão pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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Bolsonaro propõe fundo eleitoral de R$ 2,5 biCongresso mantém veto de Bolsonaro a uso do fundo partidário em multa eleitoral'Bolsonaro não foi descortês com Greta', diz porta-voz da PresidênciaBolsonaro passa por exame para saber se está com câncer de peleMoro sugere a presidente da OAB que abandone postura de militante político-partidárioBolsonaro diz que em 2022 estará na campanha eleitoral 'de uma forma ou de outra'Joice Hasselmann é a nova líder da bancada do PSL na CâmaraA representantes da Associação Brasileira de Citricultores (Associtrus), Bolsonaro comentou que vai disputar o pleito presidencial novamente pelo país. “Em 2022 tem eleição? Eu vou estar na campanha, de uma forma ou de outra. Não é por mim não, estou fazendo um partido que vai estar de novo sem televisão e vou ter critério concreto para botar gente no meu partido, não vou botar traíra não”, destacou.
O comentário, dito na saída do Palácio da Alvorada, nesta quarta-feira (11/12), foi em uma área reservada a apoiadores. Segundo Bolsonaro, alguns “traíras” disputaram as eleições se associando à sua imagem por falta de tempo para a adoção de critérios defendidos por ele. “Botou traíra porque foi em cima da hora, cheio de traíra o partido que deixei para trás lá, tá certo”, comentou, em referência ao PSL. Antes de ser interrompido pelos representantes da Associtrus, o presidente demonstrou o interesse de, pelo Aliança, montar uma “bancada grande” em 2022.