O governador do Rio, Wilson Witzel, criticou o presidente Jair Bolsonaro e os rumos do governo federal em diferentes áreas, incluindo o neoliberalismo representado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Sobre a retórica de Bolsonaro, Witzel disse que ela se compara a discursos de líderes autoritários.
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'Está em estudo', afirma Bolsonaro sobre conceder 'graça' a presosBolsonaro sanciona lei com novas regras para aposentadoria de militaresEduardo Bolsonaro aparece como novo líder do PSL no sistema da CâmaraMichelle deve transferir programa para Casa Civil e pode despachar no PlanaltoDurante um café da manhã com a imprensa, convocado para apresentar um balanço do primeiro ano de gestão à frente do Palácio Guanabara, Witzel adotou uma linha que configura sua faceta mais moderada desde que assumiu o mandato. Destacou, por exemplo, a importância de se pensar no social - e, tendo isso como gancho, criticou as propostas de Paulo Guedes, entre elas o pacto federativo, que estariam levando o País a uma "direção equivocada".
Ao analisar a conjuntura da América do Sul, principalmente a convulsão social chilena, disse ainda que a política econômica de Guedes não pode pensar apenas na contenção de despesas, deixando de lado políticas de bem-estar.
Apesar de tecer uma série de análises sobre o País, com bandeiras cada vez mais ao centro, Witzel não confirmou sua candidatura presidencial em 2022. "Sou candidato a governar bem o Rio de Janeiro", divagou. Como justificativa para falar tanto sobre o Brasil, lembrou que é presidente de honra do seu partido, o PSC, e que por isso é uma liderança nacional.
O governador comentou, inclusive, que há uma proposta de fusão entre o PSC e o PSL, antigo partido de Bolsonaro. "Estamos analisando, vamos conversar. Temos que avaliar. O PSC tem uma tradição de longa data."