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Estado de Minas

Bolsonaro defende Weintraub e diz que Escola sem Partido está em operação

Rumores apontam , no entanto, que o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) é um dos mais cotados para o cargo de ministro da Educação


postado em 18/12/2019 12:27 / atualizado em 18/12/2019 12:36

O presidente Jair Bolsonaro cumprimentou turistas, nesta quarta-feira, e conversou com a imprensa ao sair do Palácio da Alvorada (foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro cumprimentou turistas, nesta quarta-feira, e conversou com a imprensa ao sair do Palácio da Alvorada (foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro não dá sinais de que vai exonerar o ministro da Educação, Abraham Weintraub. Ao menos a apoiadores, ele demonstra satisfação com o trabalho desempenhado pelo auxiliar. Nesta quarta-feira (18), na saída do Palácio da Alvorada, voltou a elogiar Weintraub, a defender as mudanças feitas na política educacional e citou que, na prática, o movimento Escola sem Partido está em operação. E, embora tenha citado Paulo Freire com desdém, evitou críticas pejorativas, como quando chamou o falecido educador de “energúmeno”.
 
As declarações afastam, ao menos a público, a possibilidade de substituição do ministro. Rumores apontam que o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) é um dos mais cotados para o cargo. Os boatos apontam que ele poderia se licenciar do mandato e assumir o ministério da Educação. “No meu entender, ele (Weintraub) está sendo excelente. Se tem certos jornalistas criticando, é porque tá indo bem”, declarou Bolsonaro.

Com Weintraub à frente da pasta, Bolsonaro celebrou as mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Tem que aprender coisas úteis. A prova do Enem deste ano, em vez de falar sobre gay, lembram do ano passado? A linguagem secreta dos gays. Para que isso? O pessoal me chama de homofóbico, ‘ah, homofóbico’. O que acrescenta? (...) Doutrinação”, acusou.

Escola sem partido

O presidente citou, ainda, que, em vez de falar o que aconteceu “de verdade” entre 1964 e 1985, período do regime militar, são publicadas “mentiras”. Questionado por uma apoiadora sobre a possível volta da educação moral e cívica nas escolas, Bolsonaro negou a possibilidade de retomá-la. “O que acontece com a legislação. Sou obrigado a cumprir a lei. Tem coisa para mudar em (20)22. Agora, essa filosofia do tal do tal de Paulo Freire... 16 anos e olha como está aí a educação”, criticou.

Questionado por um apoiador sobre a aprovação do projeto do escola sem partido, Bolsonaro disse que o governo operacionaliza a política educacional sem lei específica sobre o assunto. “Já botamos isso sem lei. Já tem impresso em livros e cadernos o que o aluno tem direito. (Se) o professor quer falar que o PT é legal, então o aluno pode falar o contrário sem ser perseguido”, sustentou.

 


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