O coordenador do Programa de Enfrentamento à Desinformação do TSE, Ricardo Fioreze, disse que o tribunal conta com apoio de gigantes da internet e das redes sociais para enfrentar o problema da desinformação durante a campanha.
A percepção geral é que em 2018 os órgãos do País falharam na atuação contra as fake news. O que mudará para 2020?
Em 2018 nós intensificamos ações de caráter reativo. Um elemento estrutural do programa para 2020 é a necessidade de atuar preventivamente.
O que muda na prática nessa nova abordagem?
A gente avança detalhando para eleitores quanto a cautelas que devem ter na produção e divulgação de informações. Por exemplo, algumas informações falsas a respeito de urnas eletrônicas são recorrentes, então já podemos subsidiar o cidadão e o eleitor de que é comum acontecer essa afirmação, mas a afirmação correta é outra. Uma espécie de catálogo com informações verdadeiras contrapostas a informações falsas.
A presidente do TSE, Rosa Weber, chamou gigantes da internet e das redes sociais de parceiras. Como Facebook, Google, WhatsApp e Twitter estão agindo?
Elas têm aperfeiçoado os mecanismos, por exemplo, de identificação e eliminação do uso abusivo de bots (robôs) e de outras ferramentas automatizadas para disseminar desinformação.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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