O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), reafirmou nesta quinta-feira, 2, que é candidato à reeleição. Ele disse que espera formar uma aliança com a maior quantidade de partidos possível, incluindo legendas de esquerda e de direita. "Falei que ia discutir isso em 2020 e já é 2020", brincou o tucano em entrevista à rádio CBN.
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Propaganda de Doria cita dado errado sobre obras paralisadas'O governo vai bem porque dá sequência ao que eu fiz', diz TemerBolsonaro sinaliza aprovar fundo eleitoral para evitar crime de responsabilidadeCovas admitiu até formar alianças com o ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB). "Se ele não for candidato, por que não procurar ele?", disse. O tucano também afirmou considerar parcerias com partidos que ele considera estarem à esquerda, como Cidadania, Rede e PSB.
O prefeito comentou ainda a possibilidade de chamar a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) para integrar sua chapa como vice. "Ainda não está em discussão. A primeira etapa é formar um arco de aliança. A segunda etapa é colocar um nome para vice", disse. "Não há imposição do (João) Doria (governador de São Paulo) pois ainda não é o momento para discutir isso".
Durante a entrevista, Covas criticou o presidente Jair Bolsonaro. Ele lamentou que a reforma da Previdência não tenha sido usada para atrair mais investimentos estrangeiros. Para o prefeito de São Paulo, a crise econômica influenciou no aumento de moradores de rua na cidade. Segundo ele, houve alta de até 60% no número de pessoas em situação de rua desde 2016.