O governo de Minas Gerais marcou, para a próxima quinta-feira (23), uma reunião para tratar do 13° salário de 2019 do funcionalismo público. Somente 60% da categoria recebeu o benefício natalino até o momento. A data foi definida na tarde desta quinta-feira, durante reunião entre secretarias de Educação e Planejamento e Gestão (Seplag) e lideranças dos servidores da educação.
O critério usado pelo governo do estado para o pagamento do 13° salário foi social. A equipe do governador Romeu Zema (Novo) acredita que uma operação da venda de créditos do nióbio, que são de direito da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), pode normalizar a situação do gasto com pessoal por até seis meses.
Na terça-feira passada, Zema disse não ter uma data para pagar a outra parte do 13° salário do funcionalismo e pediu “tolerância”. A Codemig está autorizada legalmente a negociar os créditos do nióbio na B3, antiga Bolsa de Valores de São Paulo, desde meados de dezembro de 2019.
Cerca de 100 servidores da educação protestaram na tarde desta quinta-feira em frente ao prédio Minas, na Cidade Administrativa, exigindo alguma posição da Secretaria de Estado de Educação e do governo do estado a respeito do piso salarial da categoria e do 13º. A manifestação foi convocada no mesmo horário em que ocorria a reunião mensal entre as secretarias e o Sind-UTE.