O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, se reuniu com o presidente em exercício, Hamilton Mourão, no Palácio do Planalto, na manhã desta sexta-feira, 24. O ministro ficou no local por cerca de meia hora e não quis falar com a imprensa.
O encontro ocorreu um dia após a ameaça do presidente Jair Bolsonaro, de dividir a pasta comandada por Moro. Nesta sexta-feira, porém, Bolsonaro afirmou que a chance de desmembrar o ministério é "zero", mas não descartou a possibilidade de tomar a atitude no futuro. "A chance no momento é zero, tá bom? Não sei amanhã, na política tudo muda, mas não há essa intenção de dividir", declarou Bolsonaro ao chegar em Nova Délhi, na Índia, para um missão de quatro dias.
Na quinta-feira, 23, Mourão disse que iria aguardar a decisão de Bolsonaro sobre a divisão da pasta comandada por Moro. "Eu aguardo a decisão do presidente. O que eu sei é que ontem (quarta) houve uma reunião dos secretários de segurança, primeiro com o Ibaneis (Rocha, governador do Distrito Federal), que capitaneou isso aí, depois foram ao Palácio (para se reunirem) com o presidente. E os próprios secretários de segurança que solicitaram a criação desse ministério, o que levou o presidente a fazer uma declaração nesse sentido", afirmou o presidente em Exercício.
Interlocutores de Moro disseram ao Broadcast/Estadão que aconselharam ele a deixar o governo caso a mudança se concretizasse. A investida contra o ex-juiz da Operação Lava Jato ocorre no momento em que sua popularidade supera a do presidente e que seu nome passa a ser cotado como eventual candidato à Presidência.
No ano passado, o presidente cogitou a recriação da pasta, mas enfrentou resistências justamente devido às críticas de que a medida poderia esvaziar a pasta de Moro.
Se Bolsonaro optasse por repetir o mesmo modelo de Ministério da Segurança Pública do seu antecessor, Michel Temer, Moro perderia o comando da Polícia Federal, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os três órgãos mais importantes da sua pasta.
O encontro ocorreu um dia após a ameaça do presidente Jair Bolsonaro, de dividir a pasta comandada por Moro. Nesta sexta-feira, porém, Bolsonaro afirmou que a chance de desmembrar o ministério é "zero", mas não descartou a possibilidade de tomar a atitude no futuro. "A chance no momento é zero, tá bom? Não sei amanhã, na política tudo muda, mas não há essa intenção de dividir", declarou Bolsonaro ao chegar em Nova Délhi, na Índia, para um missão de quatro dias.
Na quinta-feira, 23, Mourão disse que iria aguardar a decisão de Bolsonaro sobre a divisão da pasta comandada por Moro. "Eu aguardo a decisão do presidente. O que eu sei é que ontem (quarta) houve uma reunião dos secretários de segurança, primeiro com o Ibaneis (Rocha, governador do Distrito Federal), que capitaneou isso aí, depois foram ao Palácio (para se reunirem) com o presidente. E os próprios secretários de segurança que solicitaram a criação desse ministério, o que levou o presidente a fazer uma declaração nesse sentido", afirmou o presidente em Exercício.
Interlocutores de Moro disseram ao Broadcast/Estadão que aconselharam ele a deixar o governo caso a mudança se concretizasse. A investida contra o ex-juiz da Operação Lava Jato ocorre no momento em que sua popularidade supera a do presidente e que seu nome passa a ser cotado como eventual candidato à Presidência.
No ano passado, o presidente cogitou a recriação da pasta, mas enfrentou resistências justamente devido às críticas de que a medida poderia esvaziar a pasta de Moro.
Se Bolsonaro optasse por repetir o mesmo modelo de Ministério da Segurança Pública do seu antecessor, Michel Temer, Moro perderia o comando da Polícia Federal, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os três órgãos mais importantes da sua pasta.