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Estado de Minas POLÍTICA

Veja quem são os sertanejos que pediram a Bolsonaro o fim da meia-entrada

Bolsonaro colocou-se à disposição do grupo para receber propostas e analisar a edição de decretos que beneficiem o setor cultural e de eventos


30/01/2020 15:10 - atualizado 31/01/2020 15:56

Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante encontro com Sertanejos no Palácio do Planalto
Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante encontro com Sertanejos no Palácio do Planalto (foto: Marcos Corrêa/PR)
O presidente Jair Bolsonaro recebeu, nessa quarta-feira (29/1), no Palácio do Planalto, promotores de eventos culturais, artistas e cantores sertanejos, que foram manifestar apoio ao atual governo. “Nós agradecemos esse voluntário apoio. Alguns até perderam seus contratos com as respectivas empresas e foram perseguidos, mas isso não foi em vão”, disse o presidente durante a cerimônia.

Bolsonaro colocou-se à disposição do grupo para receber propostas e analisar a edição de decretos que beneficiem o setor cultural e de eventos. O presidente disse ainda que é apaixonado pela música sertaneja e que vai este ano à tradicional Festa do Peão de Barretos, em agosto na cidade do interior de São Paulo.

O locutor de rodeios Cuiabano Lima, o humorista Dedé Santana e cantores como João Neto e Frederico, Henrique e Juliano e Teodoro e Sampaio participaram do encontro na Presidência da República. Os artistas também entregaram uma carta de apoio ao governo.

Fim da meia-entrada


Em discurso, o representante da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), Doreni Caramori, defendeu o fim da meia-entrada em eventos culturais. “Não pode o Estado brasileiro intervir na economia e tomar 50% da receita de alguns setores sem compensação. Nós precisamos corrigir essa injustiça histórica”, afirmou.

No Brasil, a política de meia-entrada é definida pela Lei Federal nº12.933/2013 que garante o benefício para estudantes, pessoas com deficiência e jovens de baixa renda com idade entre 15 e 29 anos em espetáculos artístico-culturais e esportivos. Alguns estados e municípios também têm leis regionais que estendem o benefício, por exemplo, a professores.

De acordo com a legislação, 40% dos ingressos de um evento devem ser destinados à meia-entrada. A partir disso, os promotores podem cobrar o valor total.

Caramoni pediu ainda ao presidente Bolsonaro a regulamentação de questões trabalhistas do setor e um novo modelo de cobrança de direitos autorais. Hoje, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), uma associação privada, é responsável pela arrecadação dos direitos autorais das músicas tocadas em execução pública no Brasil.

Emissoras de rádio e televisão, shows, eventos, internet, bares, restaurantes, casas de espetáculos, lojas, boates, cinemas, academias, hotéis, plataformas de streaming, entre outros, são cobrados por direitos autorais. No ano passsado, O Ecad distribuiu R$ 986,5 milhões para 383 mil artistas e outros titulares.

Participaram do encontro, de acordo com o Planalto, os cantores:
 
  • Bia Ferraz
  • Breno Ferreira
  • Bruno e Marrone
  • Cesar Menoti e Fabiano
  • Cleber e Cauan
  • Cuiabano Lima
  • Dedé Santana
  • Dipaulo e Paulino
  • Duduca e Dalvan
  • Durval e Davi
  • Edu Braga
  • Gian e Giovani
  • Gilberto e Gilmar
  • Henrique e Juliano
  • Héster e Helena
  • Hugo e Guilherme
  • Hungria
  • Israel Novaes
  • Jads e Jadson
  • Jefferson Moraes
  • João Neto e Frederico
  • João Reis
  • Kleo di Bah
  • Matheus e Kauan
  • Marcos Brasil
  • Marcus Paulo e Marcelo
  • Max e Luan
  • Paraná
  • Paulo Pires
  • Racine e Rafael
  • Rejane Carminati
  • Samuel (Os Parazinhos)
  • Saonara Power Santana
  • Teodoro e Sampaio
  • Tiago (Os Parazinhos)
  • Zé Henrique e Gabriel


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